Por determinação do prefeito Telmo Kirst a Administração Municipal de Santa Cruz do Sul criou através da Portaria 21.898, de 25 de janeiro de 2016, a Comissão de Fiscalização e Arrecadação da Dívida Ativa Municipal. O objetivo é intensificar a cobrança dos créditos tributários e não-tributários de pessoas físicas e jurídicas, que deveriam ter ingressado nos cofres da prefeitura.
Atualmente o montante da dívida ativa, somada no período de 2012 a 2015, é de R$ 18.667.024,88 milhões, entre débitos parcelados e não parcelados. Para reaver esses valores, a comissão fará a revisão da situação de cada contribuinte inadimplente e a análise de todos os parcelamentos e reparcelamentos em vigor.
A partir desse levantamento será feito o encaminhamento imediato das Certidões de Dívida Ativa para protesto em cartório, seguindo o disposto na Lei Federal 12.767/2012, e no próprio Código Tributário Municipal, ou, quando for o caso, à Procuradoria Geral do Município (PGM) para ajuizamento de ação de execução fiscal.
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Não estão incluídos, no protesto, os processos que já tramitam na esfera judicial. Entretanto, se este débito ajuizado for objeto de parcelamento, e estiver com três ou mais parcelas vencidas, este termo será excluído e o andamento processual terá seu trâmite retomado.
Segundo informado pela Secretaria Municipal de Fazenda, a perspectiva é que, a cada mês, cerca de 150 certidões sejam encaminhadas para protesto em cartório. Para iniciar a cobrança foram selecionados processos com valores abaixo de três UPMs, ou seja entre R$ 150,00 R$ 816,21. Acima desse limite os processos serão encaminhados para ajuizamento de ação execução fiscal, e, quando for o caso, para protesto.
Encaminhada a certidão o contribuinte será intimado, em seu endereço ou por edital, para que efetue o pagamento do débito em três dias. Quem não estiver em dia com a prefeitura e tiver uma certidão de dívida ativa protestada sofrerá uma série de limitações, tais como a impossibilidade de realizar compras a prazo no comércio, contratar com instituições financeiras e participar de licitações com órgãos públicos. Os dados disponibilizados pela prefeitura poderão ser consultados por órgãos como SPC, Serasa, Cadin, bancos, lojistas e agentes financiadores de imóveis e automóveis.
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