O Município de Santa Cruz do Sul tem até o dia 8 de agosto para responder ao Ministério Público (MP) sobre a retirada das janelas, da porta e do campanário da capela do Santuário de Schoenstatt, localizado à margem da BR-471, no Bairro Santuário. A Prefeitura foi questionada pelo MP sobre essa retirada após a circulação em redes sociais de um vídeo feito por uma integrante do Movimento Apostólico de Schoenstatt, que é contra a mudança de local, e que mostra a capela sem as entradas e o campanário.

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Segundo a lei municipal 8.701/2021, é proibida a retirada dos materiais antes da construção de um novo local para o Santuário. Em despacho, a Justiça havia concedido um prazo para esclarecimento da Prefeitura, que se encerrou na última segunda-feira, 18. Na terça-feira, 19, o Município enviou um ofício e à Promotoria de Justiça Especializada de Santa Cruz do Sul, solicitando mais 15 dias de prazo para dar informações complementares. No texto, o governo municipal informa que já foram compradas novas aberturas, que no momento estão no município de Santa Maria, para a substituição dos originais.

O documento também informa o MP de que a obra do novo Santuário já recebeu 80 cargas de aterro, e que outras 20 estão para ser depositadas no local. Na sequência, ocorrerá o cascalhamento, seguido pelo início da construção da nova capela. O texto ainda informa que, para a confecção de novas aberturas para o novo Santuário de Schoenstatt, são necessários os elementos originais para a confecção de moldes.
Procurado pela reportagem da Gazeta do Sul, o promotor de Justiça, Érico Barin, informou que foram concedidos à Prefeitura mais 15 dias de prazo para a explicação sobre a retirada dos materiais. “O Município autorizou a retirada de porta, vitrais e campanário, pelos motivos alegados pela congregação de Schoenstatt. Estão sendo substituídos. Vamos aguardar as respostas”, informou o promotor na tarde dessa quarta-feira, 20.

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