Uma cerimônia na Câmara de Vereadores marcou, na manhã de ontem, a criação da Academia Santa-Cruzense de Letras. Criada por meio da Lei nº 7.697, de autoria do então vereador Nasário Eliseu Bohnen e sancionada pelo prefeito Telmo Kirst em janeiro, a Academia nasce com o caráter de órgão oficial para trabalhar no incentivo à divulgação e produção literária no município. Segundo o primeiro presidente, definido em reunião do grupo logo depois da posse, o jornalista e poeta Romar Beling, a ideia é “marcar forte presença na cena cultural”.
Além de Beling, a primeira diretoria é formada por Lissi Bender, vice-presidente; Roni Ferreira Nunes, secretário; Edison Botelho, segundo secretário; Dogival Duarte, tesoureiro; e Gil Kip-per, segundo tesoureiro. O Conselho Fiscal será composto por Mauro Ulrich, Benno Bernardo Kist e Cassionei Niches Petry. Entre as primeiras tarefas, a partir de 2018, estarão elaborar o estatuto, definir como serão os encontros e quais as primeiras ações. Promover eventos e ciclos de palestras sobre literatura, fomentar publicações e divulgar a produção de autores locais (acadêmicos ou não) são os principais objetivos.
Foi um ano de trabalho até chegar a este momento. Após a sanção da Lei 7.697 a Comissão de Educação e Cultura da Câmara, presidida pelo vereador Alex Knak, empossou uma Comissão Especial responsável pela condução dos trabalhos de criação da academia. Essa comissão, presidida por Bruno Eugênio Mahl e formada por representantes de entidades, convidou autores identificados com Santa Cruz do Sul para a fundação. “Trata-se de um grupo de escritores que tem uma obra reconhecida, e em diferentes gêneros”, explica Beling, que também foi um dos idealizadores da iniciativa.
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Os convidados não preencherão todas as vagas especificadas, de modo que, posteriormente, novos escritores poderão ser integrados ao grupo, ou por candidatura individual, ou a convite de acadêmicos, sempre passando, em todos os casos, por aprovação de ingresso da própria Academia. “Eu tenho a convicção absoluta de que a Academia vai fazer um trabalho muito bonito por Santa Cruz. Ela vai estar à disposição para ajudar em tudo o que for necessário em eventos e projetos na área”, reforça o presidente. “A nossa palavra de ordem, desde o princípio, é sempre agregar, e jamais fazer o contrário, desagregar. A literatura e a leitura abrem mentes e ampliam horizontes, e é dessa forma que devemos trabalhar.”
A Academia será composta por membros efetivos, os que residem na cidade ou na região e, assim, terão como compromisso acompanhar regularmente as atividades, e por membros correspondentes, convidados em regiões mais distantes de Santa Cruz, como é o caso do escritor Flávio Kothe, que reside em Brasília, e de Valesca de Assis, que mora em Porto Alegre.
OS INTEGRANTES
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