Pantano Grande está entre os sete municípios gaúchos que utilizam os recursos da mineração que irão disputar o prêmio de reconhecimento em boa gestão. A segunda edição do Prêmio Municípios Mineradores – Qualidade da governança pública em municípios com mineração foi idealizado pelo Ministério de Minas e Energia, e realizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e pela Organização Não Governamental (ONG) Agenda Pública. A previsão é de que a lista dos ganhadores seja divulgada em 31 de maio em Brasília.
Ao todo, estão na disputa 200 municípios nos quais há mineração, entre eles Ametista do Sul, Arroio dos Ratos, Butiá, Candiota, Lajeado, Pantano Grande e Santa Maria, no Rio Grande do Sul. “O objetivo é mapear e reconhecer o bom desempenho da gestão nos municípios com atividades de mineração. Queremos destacar boas práticas na entrega de serviços públicos à população, resultado de uma boa governança pública”, explica o cientista político e diretor-executivo da Agenda Pública, Sergio Andrade.
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O prefeito de Pantano Grande, Mano Paganotto, afirma que, historicamente, o município tem sua economia fortemente alicerçada na extração mineral. “E nos orgulha muito estar entre os sete municípios gaúchos que disputam em 2023 o prêmio de melhor utilização dos recursos da mineração no Brasil”, disse.
A história na mineração em Pantano Grande começou com os antigos fornos de cal, no interior do município. Em seguida ganhou força com extração da pedra para produção do calcário, com a presença de algumas das maiores empresas do ramo no Estado, entre elas Fida, Unical e Inducal.
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O prefeito observa que minerais como calcário, caulim, argila, xisto betuminoso, cascalho e outros são abundantes no subsolo. “Como exemplo, posso citar a argila plástica extraída de jazidas em Pantano Grande, utilizada em indústrias cerâmicas”, afirma Paganotto.
Segundo ele, trata-se de algo geologicamente raro no território brasileiro e muito similar aos padrões técnicos da ucraniana. “Ela foi confirmada como a de melhor qualidade já encontrada e começou a ser exportada como matéria-prima para diversos países da Europa, por meio de uma iniciativa da empresa Colorminas”, orgulha-se.
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Atualmente 20 empresas ligadas à mineração respondem por quase 50% da arrecadação de Pantano. Os empreendimentos empregam, em média, mil funcionários diretos e indiretos, envolvidos na extração, transporte, beneficiamento e comercialização dos minerais pantanenses. O prefeito afirma que a mineração é um dos carros-chefes da economia e sempre foi um fator de oportunidades, tanto na geração de emprego e renda como em investimentos.
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