Depois de dois dias em imersão vivendo o futuro, decidi desligar alguns botões de aceleramento e me propus fazer uma profunda reflexão: como posso realmente ajudar mais pessoas a entenderem as mudanças e considerar olhar para o novo com otimismo? Nosso jeito de viver e nossas experiências anteriores formam uma base de dados que nos faz escolher um caminho ou outro, e pode ser estranho imaginar viver coisas que não conhecemos. Experimentá-las pode ser mais estranho ainda. Enquanto elas não são concretas em nossa mente, não conseguimos imaginar que elas farão parte da nossa vida em breve. 

Estamos vendo a disruptura acelerada de negócios tradicionais e o surgimento de milhares de negócios com filosofias completamente diferentes das que todos nós conhecemos.  Encontrei pessoas que já vivem neste mundo avançado, que pensam como eu já penso há alguns anos: algo está fora do lugar, podemos fazer melhor. Faço parte de um grupo de pessoas que conectam informações antes dos demais e muitas vezes, angustiados ou deslumbrados com novas possibilidades de vida, levam as boas novas para o mundo de forma desordenada.

Neste ambiente novo, algo me chamou mais atenção que as maravilhas da tecnologia: o novo ser humano que está por trás de tudo isso. Pessoas que pensam diferente, com claro propósito de contribuir, de melhorar o mundo, impactar um grande número de pessoas,  compartilhar tudo que sabem e tudo o que aprendem, de criar redes e conexões, resolver problemas sociais e trabalhar felizes na nova fórmula 9”x17” (das 9 às 17 horas). Pessoas que têm vida social, abundância, equilíbrio emocional, poder, coragem e um grande senso de pertencimento. Pessoas assim contagiam, atraem e encantam mais e mais gente.

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De um lado, vejo parte da sociedade no caos: dívidas, escassez, conflitos intermináveis, operações que não fluem, burocracia, processos engessados e tudo que já sabemos do cenário comum das empresas. Em outra direção, vejo ambientes híbridos, que misturam o velho e o novo em uma atrevida mistura. 

Precisamos de um real senso de comunidade, de luta em equipe, soma de valores. Não pode haver reis ou rainhas, só guerreiros por toda parte. Pequenos grupos vêm quebrando paradigmas e impactando grandes indústrias, a próxima ruptura deve ser no segmento de educação. A nova escola já está no ar, e os modelos que conhecemos estão em xeque. Meu anúncio não deseja espalhar o pânico, coisa que um futurista não faz, apenas provocar um alerta: já está acontecendo. 

O que cada um de nós pode fazer para se aproximar deste movimento? Primeiro, parar de resistir e olhar de verdade para o que está mudando. Cada vez mais pessoas questionam nosso modelo corporativo, educação e forma de viver. É só refletir sobre nossas crianças: elas aprenderão com professor em sala falando de conteúdo e avaliando o aprendizado através de provas? Os millennials se submeterão a confinamento sem liberdade? E nós, aguentaremos ambientes engessados, caóticos, agressivos que nos colocam em caixas por muito mais tempo? 78% das pessoas estão infelizes no trabalho. Por quê? Evidente que algo precisa mudar. 

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Quando uma onda muito grande se levanta perto de você, você mergulha ou pega carona nela. Surfe no mundo novo, não bata de frente. Aqui vamos dando suporte para que pessoas e empresas a entrem nesta nova realidade.

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