Patricia Kolling, atingida por tiros disparados pelo marido dentro de uma igreja, em Tapera, foi ouvida pela polícia nessa segunda-feira, 25, na UTI do Hospital do Trauma (IOT), em Passo Fundo. Ela negou envolvimento amoroso com o padre Eduardo Pegoraro, que morreu ao ser alvejado na mesma ocasião.
O caso aconteceu na última sexta-feira, 22, e chocou a população de Tapera. As investigações da polícia apontam que Jairo Paulinho Kolling, autor dos tiros, saiu de casa acompanhado da mulher, Patricia Kolling, para ir até a Paróquia Nossa Senhora do Rosário e Pompéia. No local, eles pediram para conversar com o religioso. Dentro da igreja, o homem efetuou dois disparos contra o padre, que morreu no local, outros dois contra a companheira, e depois atirou contra o próprio rosto. Ele está internado em um hospital de Carazinho e não corre riscos.
A polícia suspeita de crime passional. Segundo o delegado Marino Franceschi, responsável pelo caso, a mulher alegou não saber que o marido estava armado e afirmou não ter nenhum envolvimento com o padre. Jairo deve ser ouvido até o fim desta semana.
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A Justiça decretou na noite de sexta-feira, 22, a prisão preventiva de Kolling. Ele está sob custódia da polícia no hospital. O padre foi sepultado no sábado, 23, no cemitério da Comunidade São Marcos, no interior de Água Santa, também no Norte gaúcho.
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