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Mulher foi morta por estrangulamento, segundo a polícia

A Polícia Civil informou no fim da tarde desta quinta-feira, 30, que a mulher encontrada morta nessa quarta-feira, 29, dentro de um contêiner, na Rua Marechal Deodoro, no Centro de Santa Cruz do Sul, foi vítima de estrangulamento. Segundo a delegada Lisandra de Castro de Carvalho, que coordena a investigação do caso, a informação foi adiantada pelo médico que realizou a necropsia no corpo. A polícia ainda busca identificar a vítima.

A necropsia apontou que a mulher teve uma fratura em um osso do pescoço, o que indica que ela teria sido estrangulada. Também foram coletadas digitais da vítima, no entanto, não foi encontrado no sistema de identificação do Rio Grande do Sul. Isso indica, conforme a delegada, que se trata de uma pessoa que não tinha documento de identidade ou que era natural de outro Estado. Uma das possibilidades é que se trate de uma adolescente, que ainda não tinha solicitado a carteira de identidade.

Outra informação que foi repassada pela necropsia indica que a mulher teria sido morta até 36 horas antes do horário em que foi realizada a necropsia. A polícia chegou a cogitar que ela estivesse morta há mais tempo devido ao estado em que se encontrava o corpo. “Esse estado de putrefação se deve pelo fato de estar dentro de um contêiner, no sol, que produz o efeito estufa. Isso acelera a decomposição”.

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A polícia apurou que o contêiner tinha sido limpo na madrugada de terça-feira, dia 28, pouco depois da 1 hora. Portanto, o corpo teria sido depositado no local depois desse horário. Com essa informação e o tempo da morte, indicado pela necropsia, a polícia acredita que que o crime tenha ocorrido na terça-feira, um dia antes de ser encontrado.

Identificação desafia a polícia

Os únicos elementos localizados no corpo que podem auxiliar a polícia a descobrir a identificação da vítima são uma pulseira colorida, no braço esquerdo, e um anel, no dedo mindinho da mão esquerda. Além disso, a perícia apontou que a vítima teria no máximo 30 anos.

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A delegada reforçou mais uma vez a importância da colaboração da comunidade. “O que mais nos impressiona é que ninguém até agora deu falta dessa pessoa. Nós precisamos da colaboração da comunidade. Se alguém sentiu falta de alguém, de uma vizinha, colega de trabalho, conhecida, que esteja desaparecida, deve nos procurar imediatamente”.

As informações devem ser repassadas diretamente à Delegacia da Mulher, junto ao Centro Integrado de Segurança Pública, no Bairro Arroio Grande, ou pelo telefone 3713-4340, em horário comercial. Fora desse horário, deve ser repassada ao plantão da Polícia Civil, pelo 197.


Vítima usava uma pulseira colorida no braço esquerdo
 

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