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Eleições 2018

Mulher é indiciada pela Polícia Federal por divulgação de conteúdo eleitoral falso

A Polícia Federal (PF) indiciou, na manhã desta sexta-feira, 19, em Porto Alegre, uma educadora física por crimes eleitorais ao divulgar conteúdo falso em redes sociais. Em um vídeo, a mulher afirma que urnas fraudadas foram enviadas para a região Nordeste do Brasil, a mando do governo federal, em uma suposta fraude no atual processo eleitoral.

O inquérito policial foi aberto na quinta-feira, 18, após pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS). De acordo com a PF, apurações realizadas possibilitaram a identificação da mulher, que foi indiciada por “divulgar, na propaganda, fatos que sabe inverídicos, em relação a partidos ou candidatos e capazes de exercerem influência perante o eleitorado” e “caluniar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime”, artigos 324 e 325 do Código Eleitoral. 

A pena é de três anos de detenção, mas pode ser aumentada em um terço, em razão da utilização de redes sociais para divulgação do conteúdo falso. A pena ainda pode ser aumentada em um terço (Artigo 327, III), em razão da utilização de redes sociais para divulgação do conteúdo falso. A mulher foi ouvida pela PF nesta manhã e liberada. O TRE pediu para esclarecer se a educadora física tinha alguma informação privilegiada sobre fraudes e como ela poderia comprovar isso. No entanto, segundo o depoimento, nada foi confirmado. Por isso houve o indiciamento.

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O desembargador Jorge Luís Dall’Agnol, presidente do TRE-RS, lamentou o fato. De acordo com ele, este ano cresceu consideravelmente o número de casos de informações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro, o que, na sua visão, vai contra a luta história da Justiça Eleitoral em garantir a integridade das eleições e consolidada com a urna eletrônica, utilizada há 22 anos sem registro de irregularidade.

“O vídeo dela não corresponde com a realidade. Ela é a primeira de outras que estão sendo submetidas à PF”, afirmou. “Não fazemos isso por perseguição, mas porque temos necessidade de demonstrar a transparência das urnas e a lisura dos servidores e da Justiça Eleitoral, que dedicam parte da sua vida para que todos tenham segurança”, completou.

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