Ana Paula Soalheiro Silva, 35 anos, foi encontrada morta em Imigrante, no Vale do Taquari, na noite de sexta-feira, 17. Quando os familiares souberam do ocorrido, descobriram que a mulher já havia sido enterrada, sem que a família tivesse sido comunicada. A irmã de Ana Paula só soube do falecimento ao ler uma matéria no Correio do Povo.
A mãe de Ana Paula, que mora em Brasília, ficou indignada com o ocorrido. “Me tiraram o direito de enterrá-la”, desabafou Maria do Rosário Soalheiro, 67 anos, em entrevista ao Correio do Povo. Entre os motivos para o enterro repentino está o fato da câmara fria, onde são colocados os corpos, estar estragada, e por não ter sido localizado ninguém da família.
Ao jornal da capital, uma funcionária do Posto Médico Legal (PML) de Lajeado informou que a câmara fria não funciona há três anos. Por isso, quando a família não é encontrada, é feito o enterro. Ela também contou que raramente ocorre o translado para o Departamento Médico Legal em Porto Alegre.
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Segundo o delegado substituto na Delegacia de Teutônia, Juliano Stobbe,os agentes ligaram para vários números da agenda telefônica de Ana Paula, mas contou que não tiveram retorno. Ele apura as causas da morte.
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