Jacqueline Claire Ades, uma moradora de Phoenix, Arizona, nos Estados Unidos, está sendo acusada judicialmente de perseguição após enviar 65 mil mensagens a um homem por quem se diz apaixonada. Ela foi presa na última terça-feira, 8. As informações são da CBS.
Ela disse que conheceu o homem por meio de um site de encontros, e os dois saíram juntos três vezes. De acordo com a Polícia, depois do primeiro encontro, ela começou a enviar centenas de mensagens para ele, foi até a casa do homem e chegou até a aparecer em seu trabalho falando que era sua mulher.
“Eu senti que eu havia encontrado minha alma gêmea e pensei que nós deveríamos fazer o que todo mundo fazia, e que iríamos nos casar e tudo ficaria bem”, disse Ades em depoimento. Ela não negou o número de mensagens que enviou, e falou que se arrepende de algumas das mensagens.
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“Quando você encontra o amor, nem tudo é perfeito. Era uma jornada, e eu queria muito me desculpar porque ninguém poderia estar mais arrependida que eu”, disse, ressaltando que nunca quis machucar ou decepcionar o homem. Questionada se ela o culpa pela acusação, ela foi categórica: “Não! Eu o amo!”.
A Polícia relata que algumas das mensagens que ela mandou para o homem eram ameaçadoras, entre elas: “Nunca tente me deixar… eu vou te matar. E eu não quero ser uma assassina!”; “Eu sou como uma nova Hitler… aquele homem era um gênio”; “Eu espero que você morra, seu judeu podre imundo”.
Durante a entrevista à CBS, Ades não respondeu todas as perguntas. Questionada se ela era louca, ela disse: “Não. Eu sou a pessoa que descobriu o amor”, e quando a polícia perguntou se ela iria deixar a vítima em paz, ela respondeu: “Se ele quiser. Se ele quiser que eu vá para a cadeia, eu vou para a cadeia. Ele é a pessoa mais má que eu conheci. Ele é minha alma gêmea”.
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Ela foi presa sob as acusações de ameaça, perseguição e assédio, e seu julgamento está previsto para o dia 15 de maio. Ela continua presa e não foi lhe dado o direito de liberdade sob fiança.
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