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Mulher abre restaurante com dinheiro extorquido de pastor

Foto: Alencar da Rosa

Um caso de golpe que chamou a atenção em Venâncio Aires teve desfecho na tarde desta segunda-feira, 8. A Polícia Civil indiciou uma mulher de 25 anos por extorsão e lavagem de dinheiro, depois de apurar as circunstâncias de uma relação entre ela e um pastor, de 74 anos, morador da Capital do Chimarrão. Entre os meses de julho e agosto do ano passado, a jovem recebeu do religioso cinco depósitos bancários, de R$ 21 mil, R$ 29 mil, R$ 24 mil, R$ 18 mil e R$ 30 mil, que totalizaram R$ 122 mil.

Conforme apurado pelos investigadores, os dois iniciaram uma conversa via aplicativo de WhatsApp. “Ela teria dito que era depressiva e que iria se matar, e ele teria dado conselhos. No avançado das conversas, um suposto pai dela fez contato com ele dizendo que a jovem, de fato, teria se suicidado, e que ele teria envolvimento, pois a menina seria menor de idade. Com isso, para ele não ser envolvido, o extorquiram e ele fez os depósitos”, comentou o delegado Paulo César Schirrmann.

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Ainda de acordo com o delegado titular da Delegacia de Polícia de Venâncio Aires, o pastor teria procurado a polícia apenas quando já não tinha mais qualquer valor na conta. “Ele viu que os depósitos não iriam cessar”, complementou Schirrmann.

Com o valor obtido de forma ilícita, a mulher de 25 anos, que é companheira de um presidiário, comprou um celular de R$ 5,3 mil. Ainda, abriu um restaurante em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. O aparelho eletrônico foi apreendido pelos agentes. “Conseguimos comprovar, mediante investigação, que ela transformou o produto do crime em ativos lícitos, como essas aquisições que ela fez, o que configura lavagem de dinheiro”, explicou Schirrmann.

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Em depoimento, a acusada, que já tinha um antecedente por lesão corporal, preferiu se manter em silêncio. Neste primeiro momento, o delegado preferiu não representar pela prisão preventiva da jovem, por isso, ela responderá pelo crime em liberdade. O caso foi remetido ao Poder Judiciário. O nomes do pastor e da mulher envolvida não foram revelados pelas autoridades policiais.

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