Em prisão domiciliar após uma ação de militares, o presidente Robert Mugabe resiste a pressões para deixar o poder. Milhares de pessoas se reuniram na frente do gabinete presidencial após protestos terem tomado as principais ruas da capital.
A decisão de Mugabe de demitir o vice e indicar a esposa para o posto foram o estopim de um processo que levou à ação militar.
A situação política do Zimbábue deve ser discutida nesta terça-feira, quando quatro países do bloco sul africano se reunirão em Angola. A cúpula da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral vai incluir os chefes de Estado da África do Sul, que mandou enviados para negociar com Mugabe uma saída dele do poder. Devem comparecer ainda os chefes de Estado da Angola, Tanzânia e Zâmbia.
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Veículos de comunicação estatais afirmam que os manifestantes no Zimbábue ainda pretendem marchar até a mansão onde Mugabe vive.
Há dois dias, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, havia dito que a situação política do Zimbábue estava “muito perto de se esclarecer”. Agora, Zuma afirma que a situação ainda está “nos momentos iniciais”.
Ele declarou estar cautelosamente otimista de que as tensões serão resolvidas “amigavelmente”. De acordo com Zuma, as conversas de interlocutores sul-africanos com Mugabe tem sido “frutíferas”.
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