O vice-presidente campeiro do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Adriano Pacheco, encaminhou nessa segunda-feira, 17, um ofício ao Secretário Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Covatti Filho, pedindo a retomada de eventos campeiros regionais a partir do dia 1º de outubro.
Segundo Pacheco, o MTG está preocupado com a situação das entidades filiadas e pessoas que têm nesses eventos uma fonte de emprego e renda. “Muitos destes cidadãos trabalham na informalidade. São narradores, juízes campeiros, especialistas em manejo do gado, freteiros, empresa de sonorização, pecuaristas e outros”.
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No documento, que também é assinado pela presidente da entidade, Gilda Galeazzi, o MTG argumenta que as atividades campeiras são realizadas em ambiente aberto e sem contato físico entre os participantes, garantindo-se um distanciamento de até dois metros. O ofício apresenta várias medidas de prevenção à transmissão do novo coronavírus, como uso de máscara, álcool em gel, medição de temperatura e identificação com pulseira dos participantes aptos a participar.
“Deixamos bem claro que deverão ser atendidas todas as exigências e a cor das bandeiras dos respectivos municípios, com liberação oficial do órgão municipal responsável, comprovante de agendamento do evento junto à inspetoria veterinária e o aval da Coordenadoria Regional do Movimento Tradicionalista Gaúcho para manter organizado o calendário oficial de eventos”, afirmou o vice-presidente campeiro. O ofício do MTG deve ser avaliado pela Secretaria Estadual da Saúde.
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Movimento elaborou cartilha para retomada de atividades artísticas
A presidente do MTG, Gilda Galeazzi, em entrevista à Rádio Gazeta FM 107.9, explicou que o movimento também defende a retomada de atividades artísticas. A proposta é que entidades tradicionalistas que têm CNPJ possam atuar com regras semelhantes às aplicadas a restaurantes. Com isso, aulas de dança poderiam ocorrer, desde que sem contato físico e com número reduzido de pessoas dentro do local. Este número seria definido em cada município, conforme a bandeira classificada no Distanciamento Controlado.
De acordo com Gilda, as propostas objetivam “que as entidades possam aos poucos ir abrindo os CTGs e conseguindo os subsídios necessários para manter as entidades, não abertas totalmente, mas que elas possam pagar a água, a luz e o caseiro, que são os principais encargos”.
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Segundo a presidente do MTG, uma cartilha, com 35 páginas, foi elaborada. O material traz orientações para a abertura segura dos centros de tradições.
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