A Promotoria de Defesa Comunitária de Santa Cruz do Sul está aguardando que redes de postos de combustíveis, com atuação em ambos os vales, apresentem as notas fiscais de compra de gasolina.
De acordo com o promotor Érico Barin, o Ministério Público solicitou as notas de entrada de gasolina referentes às compras feitas em junho – mês em que o valor da gasolina sofreu reajustes em Santa Cruz. Com base nos documentos, o MP quer verificar se pode estar ocorrendo prática abusiva de preços na região. Afinal, se o valor de compra é o mesmo que os postos de Lajeado pagam, por exemplo, a margem de lucro em Santa Cruz é maior.
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Barin explica que a prática abusiva se configura quando a margem de ganho ultrapassa a marca dos 20%. “De zero a 20% é normal. O que passa disso pode ser considerado abusivo.” Além disso, o promotor afirma que continuam as ações de fiscalização sobre a venda de combustíveis em Santa Cruz.
“Desde 2017 acompanhamos essa situação e tivemos avanços, como a própria lista de preços, que é feita pelo Procon. Ocorre que desde o fim do ano passado os valores têm sido reajustados, elevando muito o preço da gasolina”, comentou.
O promotor recomenda que o consumidor siga atento à gangorra de preços. “Quem puder, abasteça fora de Santa Cruz do Sul. No momento, essa é a nossa recomendação. Se houver uma redução sensível nas vendas, os postos terão que baixar.”
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