Após diversas reclamações de usuários sobre os serviços prestados pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), o Ministério Público pediu que a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Santa Cruz do Sul (Agerst) tome providências. Em despacho divulgado pela Promotoria de Defesa Comunitária na tarde desta quarta-feira, 13, o promotor Érico Fernando Barin esclarece que os pedidos ocorrem devido a problemas de vazamentos, de mensagens automáticas da Corsan e da situação de uma rua em que é realizada uma obra.
De acordo com o promotor, consumidores informaram ter recebido mensagens da companhia, dando conta de que as demandas haviam sido atendidas, mesmo quando os problemas não teriam sido solucionados. O MP entende o disparo automático como ilegal. Além disso, moradores relataram vazamentos frequentes na Rua Rio Branco e reclamaram do estado em que a via está sendo deixada pela companhia, por causa das obras.
Diante disso, a Promotoria pediu que os problemas de mensagens e desperdício de água sejam resolvidos, assim como solicitou informações sobre o andamento da obra na Rio Branco. O Ministério Público ainda sugere que a Prefeitura volte a aplicar novas multas à empresa caso as questões não sejam solucionadas. Conforme o despacho, a Agerst tem o prazo de 20 dias para se manifestar sobre os pedidos. O documento ainda cita as reclamações de cheiro e gosto ruim da água, feitas por moradores no começo do ano, mas explica que análises entregues pela Corsan mostram os problemas como resolvidos.
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