O caso envolvendo o desvio de verbas, doações e cestas básicas da Associação de Auxílio aos Necessitados (Asan) pegou de surpresa a comunidade santa-cruzense nesta segunda-feira, 19. Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil em imóveis de investigados que teriam relação com crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa, apropriação indébita de bens de pessoa idosa e falsidade ideológica.
Os delitos estariam ocorrendo no lar de idosos que conta com cerca de 75 residentes e fica na Rua Padre Luiz Müller, Bairro Bom Jesus. Na manhã desta terça-feira, 20, o Ministério Público (MP) se manifestou pela primeira vez sobre o caso. Por meio da promotora Catiuce Barin, titular da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Santa Cruz do Sul, foi informado que o MP já investiga as possíveis irregularidades ocorridas na Asan em inquérito civil.
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“Partiu do inquérito civil a provocação para que a Polícia Civil atuasse, em virtude dos indícios do cometimento de crimes. O inquérito civil prosseguirá em defesa dos idosos acolhidos e da própria Asan, intentando, dentre outras medidas, a manutenção definitiva dos afastamentos, a recuperação de eventuais valores desviados e a provocação para responsabilizações cíveis e penais”, salientou a promotora, na manifestação.
Em se tratando de cestas básicas recebidas em doações, a cada cem, a polícia estima que 70 não chegavam ao uso dos residentes da Asan. Há relatos de que cerca de R$ 70 mil poderiam ter sido desviados em alguns meses. As investigações vão prosseguir com a análise do material apreendido na operação desta segunda-feira e com o depoimento formal dos investigados.
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