O Ministério Público de Santa Cruz do Sul cobra esclarecimentos da Prefeitura quanto à falta de fiscais na área de alimentos no quadro da Vigilância Sanitária. Informações repassadas à Promotoria de Defesa Comunitária dão conta de que denúncias envolvendo a origem de produtos comercializados no município não vêm sendo apuradas devido ao desfalque de servidores, o que segundo técnicos representa um risco em potencial à saúde pública. O Município promete regularizar a situação já nos próximos dias.
Para o fiscal agropecuário Vilar Ricardo Gewehr, que atua no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria Estadual de Agricultura, trata-se de uma situação “muito grave”. “A presença dos fiscais tem um impacto grande, tanto no que toca à conscientização dos comerciantes sobre os riscos de vender produtos de procedência duvidosa quanto pela fiscalização em si. E a situação em Santa Cruz é cada vez pior”, colocou.
Segundo informações da Vigilância Sanitária do município, a falta de fiscais na área de alimentos perdura há pelo menos um ano. “Quando assumi, há cerca de doiis meses, fiquei apavorado que ninguém tenha feito nada quanto a isso. Não tem como um município desse tamanho ficar sem fiscal na área de alimentos”, disse o coordenador Paulo Werner. Na última segunda-feira, uma portaria assinada pelo prefeito de Santa Cruz, Telmo Kirst (PP), designou um fiscal para atender às demandas da Vigilância na área da saúde.
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