O Ministério Público do Rio Grande do Sul recebeu uma informação do Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo (UPF) relacionada a um sapo que havia sido encontrado com a boca colada e, após um procedimento para abrir a boca do anfíbio, foi observada a presença de cabelo e outros elementos que permitem identificar que o animal foi submetido a maus-tratos.
Conforme o promotor de Justiça do Meio Ambiente da cidade, Paulo Cirne, “é uma forma de ritual, situação já verificada em outras cidades, mas pela primeira vez em Passo Fundo. Uma prática considerada maus-tratos, já que o animal, se não fosse atendido, iria a óbito. Então, o MPRS vai averiguar a situação”.
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Cirne reforça que “é um fato difícil de identificar a autoria, porém, é muito importante a divulgação desses casos para que todos saibam que isso caracteriza crime de maus-tratos previsto na Lei 9.605/98, com pena prevista de três meses a um ano de prisão e multa. O fato será alvo de investigação e, caso se chegue à autoria, essa pessoa responderá a um processo criminal”.
O sapo foi atendido no Hospital Veterinário da UPF e passa bem. Ele será devolvido para a natureza assim que estiver totalmente recuperado.
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