O Ministério Público esteve reunido com os representantes das redes de postos de Santa Cruz do Sul. O encontro, ocorrido na última sexta-feira, 23, serviu para discutir os preços cobrados pelo litro da gasolina. Os valores praticados no município têm incomodado os motoristas. O MP deu prazo de dez dias para que as redes se manifestem sobre os dados fornecidos pela Promotoria de Defesa Comunitária. O objetivo é buscar uma possível adequação dos valores. Segundo o órgão, não havendo alteração, será tratada a hipótese de prática abusiva contra o consumidor, o que dependerá de posicionamento do Poder Judiciário.
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Segundo o promotor Érico Barin, o MP optou por uma primeira reunião com representantes de quatro redes de postos que funcionam no município porque existem dados objetivos que mostram a prática de menores preços por essas redes fora de Santa Cruz. Também, pela percepção de que a redução por uma das redes poderia conduzir à queda em todo o mercado local.
Na reunião, os representantes dos postos receberam dados que comprovam preços maiores aplicados em Santa Cruz. “Separadamente, cada representante expôs seus motivos para a fixação dos preços. Todos referiram que se pautam por regras de mercado. O MP externou a todos que, agindo em defesa dos consumidores, não aceita a prática de preços tão mais altos em Santa Cruz do Sul.”
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O Procon também participou da reunião. A partir de agora, será acrescentada na tabela divulgada pelo órgão todas as terças-feiras e sextas-feiras, no site da Prefeitura de Santa Cruz, mais promoções aplicadas pelos postos. “Enquanto aguardamos se a reunião gerará efeitos práticos imediatos, a orientação ao consumidor segue a mesma: sempre pesquise na tabela do Procon e no aplicativo “Menor Preço – Nota Gaúcha” antes de cada abastecimento, optando pelo posto que aplica o menor preço, inclusive de fora de Santa Cruz do Sul, se for o caso”, recomendou Barin.
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