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MP cobra obras e aumento do limite de velocidade na RSC-287

O Ministério Público de Santa Cruz do Sul quer saber por que o trecho da RSC-287 que passa pelo município não pode ter aumento do limite de velocidade. O pedido, feito pela Promotoria de Defesa Comunitária, cobra ainda explicações sobre as más condições de manutenção da rodovia, exibidas em reportagem da Gazeta do Sul de 1º de outubro. A intenção é saber quais as explicações para estas duas situações envolvendo a RSC-287, que atualmente é administrada pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).

Conforme o promotor de Justiça Érico Barin, há algum tempo já tramitava um procedimento administrativo a respeito de um pedido de aumento da velocidade máxima permitida na RSC-287. “Antes mesmo desta provocação, tínhamos constatações de uma possível defasagem de velocidade na RSC-287, ao menos no trecho que passa por Santa Cruz.” De acordo com Barin, a “provocação” inicial para o questionamento a respeito do aumento de velocidade teria partido de um cidadão santa-cruzense, que encaminhou à Promotoria de Defesa Comunitária, da qual ele é o titular.

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Em diversos pontos, situação da 287 é precária, tanto na pista quanto no acostamento


Barin explica que procurou o Comando Rodoviário, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer/RS) e a EGR em busca de informações para justificar um possível aumento de velocidade, dos atuais 80 quilômetros por hora para 100 quilômetros por hora. “Tentaremos avançar em algum estudo técnico, ou até mesmo sem ele, para que se possa concluir a viabilidade do aumento de velocidade para 100 quilômetros por hora, até porque nenhum dos órgãos consultados pela promotoria foi contrário a um possível aumento”, disse.

O promotor salienta que se o aumento de velocidade não for possível em todo o trecho santa-cruzense da 287, se reflita sobre a possibilidade de uma alteração, com base na realidade da pista. “Percebe-se que poucos motoristas rodam a 80 quilômetros por hora, já que parece que a rodovia traz segurança para que se dirija a até 100 quilômetros por hora. Além disso, tem a questão das multas aplicadas na velocidade pouco acima dos 80 quilômetros por hora. A ideia é equacionar este problema”, complementou.

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A segunda pauta da audiência marcada para o próximo dia 15 é a situação de conservação da rodovia. O Ministério Público quer saber sobre o plano de recuperação e conservação da RSC-287. “Acabamos inserindo esta reportagem e cobrando que a EGR traga demonstrações do que fez a partir destas constatações mais crônicas, de problemas que surgiram na rodovia”, destacou.

O promotor refere-se à reportagem da Gazeta do Sul que, em 1º de outubro, exibiu a situação nos 72 quilômetros da rodovia entre o município de Tabaí, no início da concessão da EGR, até o viaduto Fritz e Frida, no quilômetro 100, acesso a Santa Cruz do Sul. Da audiência em Porto Alegre deverão participar representantes da EGR e do Daer.

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