Pelo menos 16 hospitais filantrópicos do Rio Grande do Sul suspenderam os atendimentos eletivos nessa terça-feira, 19, como forma de mobilização para solicitar recursos emergenciais às casas de saúde. Os processos considerados não urgentes, como consultas, realização de exames, cirurgias eletivas e oncologia, foram paralisados. De acordo com a Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), os pacientes de todos os locais foram informados e os procedimentos, reagendados.
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A iniciativa faz parte do movimento nacional “Chega de Silêncio”, que tem o intuito de alertar a população sobre a crise financeira enfrentada pelo setor. A dívida ultrapassa R$ 20 bilhões no País. O Hospital São Sebastião Mártir, em Venâncio Aires, que também passa por dificuldades financeiras, apoia o movimento. No entanto, a gestão optou por não paralisar os atendimentos.
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O Hospital Santa Bárbara, em Encruzilhada do Sul, aderiu à suspensão. Conforme o administrador, Celso Teixeira, o objetivo da ação é a busca de apoio contínuo para os hospitais. “Sobrevivemos de emendas parlamentares que solicitamos aos deputados da região. Às vezes ganhamos, às vezes não. O que buscamos são valores fixos, que sejam recolocados na tabela SUS e que nós, administradores, possamos contar todo mês.” O movimento histórico quer mobilizar autoridades como o Ministério da Saúde e o governo federal para as necessidades desses grupos. “Eu tenho esperança de que os políticos olhem para essa causa com mais atenção”, explica Teixeira.
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Quem suspendeu os atendimentos eletivos:
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