Santa Cruz do Sul

Movimento Cinturão Verde será apresentado nesta semana; conheça

O ambientalista e ex-prefeito de Santa Cruz do Sul, José Alberto Wenzel, lidera o Movimento Cinturão Verde. A iniciativa tem como objetivo integrar a população santa-cruzense ao debate sobre a importância de preservar não só o Cinturão Verde, mas também o Lago Dourado, os piscinões da Várzea, o Rio Pardinho, o Túnel Verde e a arborização urbana, entre outros espaços do município. As premissas serão apresentadas na próxima sexta-feira, 19, às 11 horas, no Salão Nobre do Palacinho da Praça da Bandeira.

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Wenzel lembra que no dia 26 de maio serão completados 30 anos da demarcação do Cinturão Verde, feita pelo ex-prefeito Edmar Hermany, em 1994. Explica que se trata de um projeto de integração entre poder público e setores da sociedade em prol da preservação do meio ambiente. O incentivo veio da prefeita Helena Hermany, em novembro do ano passado, quando ela manifestou interesse em deixar um legado na área ambiental, com ênfase para o Cinturão Verde e o Bairro Várzea. “Isso me motivou ainda mais, visto que eu já vinha escrevendo desde janeiro de 2023 sobre a necessidade de fazermos um trabalho forte para marcar esses 30 anos”, afirma.

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Ele elogia o empenho de entidades, escolas e poder público ao longo do ano passado. Ressalta que agora é o momento para que as propostas saiam do papel e se transformem em ações coletivas com abrangência em toda a comunidade.

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Sobre o nome Movimento Cinturão Verde, Wenzel diz que foi escolhido porque não é uma iniciativa com tempo previsto, mas deve se estender ao longo dos próximos anos. “Isso porque a preservação acontece todos os dias, de forma continuada, assim como a recuperação.” Para dar conta do trabalho, o ex-prefeito fala em agilidade cuidadosa. “Não é uma coisa precipitada. Vamos fazer com a máxima agilidade, mas também com o máximo cuidado.”

A intenção é não gerar falsas expectativas e frustrar mais uma vez a população. “Ao longo de todos esses anos vi muitos documentos e manifestações, todas positivas, mas chegou a hora de tirar isso do papel e vamos fazer em forma de proposições”, ressalta.

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Acrescenta que se trata de um processo inclusivo, que não visa interferir em nenhuma atividade, seja ela pública ou da iniciativa privada. “Nós queremos contribuir de forma colaborativa e mobilizar. Sem essa mobilização, até podemos alcançar algum sucesso aqui e ali, mas enquanto processo continuado, precisamos da população.”

Dessa forma, Wenzel salienta que não haverá a apresentação de propostas prontas e engessadas. As proposições serão apenas o ponto de partida para reuniões e debates com todos os segmentos da sociedade. Depois de tudo isso, serão estipuladas metas e prazos para a realização.

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Iuri Fardin

Iuri Fardin é jornalista da editoria Geral da Gazeta do Sul e participa três vezes por semana do programa Deixa que eu chuto, da Rádio Gazeta FM 107,9. Pontualmente, também colabora nas publicações da Editora Gazeta.

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