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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Motorista recebe prótese de mão obtida pelo Rotary

Destro, Paulo conta com a ajuda do equipamento para retomar as atividades rotineiras

O Rotary Clube Cidade Alta, de Santa Cruz do Sul, intermediou junto ao Rotary Internacional a doação de uma prótese de mão para o motorista Paulo Schuster, de 56 anos. Morador de Linha Seival, no limite com Venâncio Aires, ele teve a mão direita decepada em março deste ano, após um acidente enquanto operava uma máquina ensiladeira, e está em processo de adaptação ao equipamento para retomar algumas atividades diárias, como segurar objetos e utensílios domésticos.

Conforme o presidente do Rotary Clube Cidade Alta, João Cassepp, a iniciativa foi viabilizada pelo projeto Mãos Solidárias, que integra o programa Mobilidade Para Todos e possibilita que rotarianos inscrevam pessoas com necessidade. “Assim que foi possível, fizemos a inscrição do Paulo e ele foi contemplado. Foi muito rápido, em cerca de 20 dias o equipamento já estava com ele”, diz Cassepp. Segundo ele, as informações obtidas até o momento indicam que essa foi a única prótese destinada ao Rio Grande do Sul entre as cem recebidas em todo o Brasil.

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Junto da esposa, Adriane, Schuster recebeu a equipe da Gazeta do Sul em casa e contou os detalhes do ocorrido. “Se você me perguntar, não sei dizer como aconteceu. Acho que foi excesso de confiança, é uma máquina que pertenceu ao meu pai e eu usei muitas vezes”, contou. Além de motorista da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, ele cria gado e produz parte da silagem que utiliza para alimentar os animais. Mesmo passados mais de sete meses desde o acidente, o ferimento ainda não está completamente curado, o que dificulta a adaptação ao uso da prótese.

Ao comentar a mudança na rotina, afirma que a principal dificuldade está sendo usar a mão esquerda, visto que ele é destro. “Antes eu não tinha essa noção, mas tudo é feito para as pessoas destras. Estou reaprendendo a fazer coisas básicas.” Por ser morador do interior, depende do carro para qualquer deslocamento e, como não poder mais dirigir, a esposa ou outra pessoa precisa acompanhá-lo.

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Por ter o movimento de pinça e firmeza na pegada, o equipamento permite segurar itens como xícaras, garfos, facas, canetas e muitos outros. “Escrever é mais fácil segurando a caneta com a prótese do que usando a mão esquerda”, observa. Além das sessões de fisioterapia que auxiliam na recuperação dos nervos e tendões, ele consulta periodicamente e aguarda a melhora do ferimento e da sensibilidade no local para utilizar a prótese em tempo integral.

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