ATUALIZADO ÀS 18H50
Uma cena surpreendeu quem passava pela Rua Ernesto Alves, na quadra entre a Ramiro Barcelos e a Fernando Abott, na tarde desta quarta-feira, 24. Depois de fugir de uma abordagem do Pelotão de Operações Especiais (POE), o condutor de uma motocicleta foi parado por um policial militar, que atendia a uma ocorrência de acidente de trânsito em frente à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). Para conseguir fazer com que o motociclista parasse, o PM rendeu ele e o caroneiro com uma arma.
De acordo com a Brigada Militar, pouco antes das 17 horas, o motociclista teria passado em frente a uma barreira policial, na esquina das ruas Senador Pinheiro Machado e Carlos Trein Filho. Como não respeitou a abordagem, o POE informou a placa do veículo à polícia. Enquanto isso, na Rua Ernesto Alves, uma guarnição atendia a um acidente, em que um ônibus colidiu contra um Astra, sem resultar em feridos.
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Logo após ouvir o chamado do POE, um policial militar que estava na Ernesto Alves avistou a moto se aproximando e parou em frente ao veículo, apontando a arma e obrigando o condutor a parar. Em seguida, a BM constatou que o IPVA da moto estava vencido, motivo pelo qual o homem teria fugido da primeira tentativa de abordagem. A infração de trânsito resultou em multa ao motociclista e auto de infração por direção perigosa. Depois do registro da ocorrência, ele foi liberado.
“Motociclistas se expuseram a um risco desnecessário”, diz capitão da BM
Conforme o Capitão Daniel Mello, comandante da 1ª Companhia da BM em Santa Cruz, a atitude dos policiais foi perfeita, e os motociclistas se expuseram a um risco desnecessário. “A fuga é sempre a pior alternativa. Os policiais militares passam por constantes treinamentos para saber lidar nesses tipos de situação, e sempre para oferecer o menor risco à comunidade”, explica.
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Mello acrescenta ainda que a imprudência da dupla envolvida na ação poderia ter causado mais problemas, e até mesmo, envolvido mais vítimas. “Eles demonstraram atitude suspeita já na primeira abordagem. Temos que parar indivíduos nessa situação, sempre. Neste caso específico, se eles tivessem se submetido a autuação do trânsito, eles teriam outras instâncias a recorrer. Agora, além da multa, responderão ainda por um crime”, finaliza.
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