Santa Cruz do Sul

Mostra de Trabalhos da EMEF Santuário celebra a cultura afro e indígena

A instituição promoveu a Mostra de Trabalhos, envolvendo professores, estudantes e suas famílias, com o apoio de parceiros do educandário. A mobilização ocorreu em vários espaços. Nas salas de aula, nos corredores e no pátio da instituição, foram exibidas produções artesanais, artísticas, cartazes com desenhos, textos, bem como maquetes, fantoches, máscaras, colares, entre outros.

Diversas oficinas também foram oferecidas. Além de roda de capoeira, alunos e familiares puderam participar da confecção de bonecas Abayomi, dança afro, contação de histórias e até fazer tranças no cabelo. Brincadeiras como a amarelinha africana, terra e água e badminton também foram executadas pelos professores de educação física.

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A vice-diretora do educandário, José Adriane dos Santos, avaliou a ação. “Tabalhar a história e a cultura afro-brasileira e indígena permite promover um resgate de nossas origens, procurando sensibilizar a comunidade escolar da influência e da importância que a cultura africana e indígena tiveram ao longo dos tempos em diversos setores de nossa sociedade”, justificou.

Quem se encantou com a capoeira foi a garotinha Gabrieli Pires, de 10 anos, que prestigiou a atividade acompanhada pela mãe, Adriane. “Ela gosta de capoeira. E um evento como o de hoje é muito positivo, porque promove a integração da família com a escola, e as crianças podem se aprofundar sobre outras culturas”, afirmou a mãe.

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Já a garotinha Emanuele Soares, de apenas 5 anos, pediu para fazer tranças no cabelo. “Ela gosta de trancinhas, ela se sente bonita. Eu faço nela em casa mas nem sempre fica como eu quero “, brincou a mãe, Cristiane.

Colaboraram com a iniciativa o Movimento da Mulher Negra de Santa Cruz, através de atividades realizadas por Claudinha Silva, que também coordena o projeto Cada Jovem Conta, um dos eixos do Pacto Santa Cruz pela Paz; Negra Eve – Evelin Fernanda da Silva, realizando tranças afro; Maria Elisa Ferreira, na contação de histórias Afro; Jaqueline Amaral Santana, com oficinas de Abayomi; Onorio Isaias de Moura, indígena do povo kaingang da marca Kanhru, que expôs artesanato e livros; e Mestre Ademir, do Grupo Santa Capoeira.

Roda de capoeira foi realizada por Mestre Ademir | Foto: Elemir Polese
Oficina de boneca Abayomi | Foto: Elemir Polese
Escola ganhou objetos em artesanato e livros da cultura indígena | Foto: Elemir Polese
Diretora Tizi e vice Jôse dos Santos | Foto: Elemir Polese
Dança afro foi realizada pelo Movimento da Mulher Negra | Foto: Elemir Polese
Contação de histórias no pátio atraiu crianças | Foto: Elemir Polese
Colar africano produzido pelos alunos | Foto: Elemir Polese

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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