A comemoração dos 113 anos da Escola Estadual de Educação Básica Estado de Goiás, de Santa Cruz do Sul, está recheada de atividades diferenciadas para reforçar a importância da data. Desde o dia 16 deste mês, ações alusivas ao aniversário ocorrem no Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz, localizado na antiga Estação Férrea, na Rua Ernesto Alves, no Centro de Santa Cruz, onde uma exposição de fotografias e desenhos reflete o espírito dos alunos que integram o educandário.
As imagens vão desde retratos da fachada e do interior da Escola Goiás até ilustrações elaboradas pelos próprios estudantes. Conforme a vice-diretora e coordenadora do ensino técnico, Leila Vieira Stacke, a ideia foi produzir um conteúdo multidisciplinar, no qual foi possível desenvolver habilidades pessoais, resgatar o passado e fazer ligações com o futuro. “O professor de História, Rafael de Brito, fez com que os alunos vissem as fotos do Goiás antigamente e pesquisassem o que acontecia no País e em Santa Cruz na mesma época”, explicou Leila.
Além disso, alguns dos estudantes – desde as séries iniciais ao ensino médio – desenvolveram releituras de fotos de espaços específicos do colégio. Tudo para, de uma forma ou de outra, homenagear e exaltar a escola pública mais antiga de Santa Cruz do Sul. Indo ao encontro das comemorações, uma atividade elaborada para as disciplinas de Português e Literatura chamou a atenção de quem visitou o espaço. A partir do conto Venha ver o pôr do sol, da escritora Lygia Fagundes Telles, alunos das turmas 301, 302 e 303 produziram materiais independentes em vídeo para serem exibidos junto à exposição.
“Eles não gostaram do final da história. Pedi, então, que fizessem o final deles. Eu li e depois pedi que os transformassem em textos para jornal, como matérias. Por fim, juntamos as notícias com o final proposto e eles fizeram vídeos caseiros contando a história”, detalhou a professora e idealizadora da iniciativa, Maria Elena Schwengber. O resultado do trabalho foi exibido ontem em forma de curta-metragem, dentro de um dos vagões da locomotiva alocada na Praça Siegfried Heuser. Outra sessão de exibição dos vídeos poderá ser conferida nesta sexta-feira, a partir das 14 horas.
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Revolução se faz com educação
Na onda das atividades referentes aos 113 anos da Escola Goiás, a direção estreou um projeto intitulado Revolução se faz com educação. Pela proposta, ex-alunos e ex-professores podem se cadastrar em livro – que permanece no Centro de Cultura, junto à exposição – a fim de retornar à escola e realizar alguma iniciativa ligada a sua profissão como forma de valorizar o educandário. “Por exemplo, um ex-aluno que se formou em Arquitetura pode voltar ao Goiás e revitalizar um dos nossos espaços para expressar sua gratidão”, acrescentou a vice-diretora Leila.
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