Um dos momentos mais marcantes da história política recente de Santa Cruz do Sul completa seis meses neste domingo. No último dia 20 de dezembro, o então prefeito Telmo José Kirst (PSD), um dos personagens proeminentes da cena pública local nas últimas décadas, faleceu aos 76 anos após dois anos lutando contra um câncer disseminado, a apenas dez dias de concluir o seu segundo mandato no Palacinho.
Com quase 50 anos de atuação política, Telmo havia sido diagnosticado em 2018 com um tumor no intestino, que logo se espalhou para outros órgãos. Sem falar publicamente sobre o assunto, ele passou por diversas sessões de quimioterapia, mas manteve a rotina de trabalho. Sua situação se agravou durante a campanha eleitoral, embora tenha chegado a participar de alguns programas eleitorais de Jaqueline Marques (PSD), e nos últimos dias esteve com auxílio de oxigenação complementar. Sua morte foi confirmada pouco antes das 22 horas do dia 20, um domingo.
LEIA MAIS: ESPECIAL: a trajetória e o legado de Telmo José Kirst (1944-2020)
Publicidade
A partida de Telmo causou forte comoção na cidade. Além de ter sido a primeira vez em que um prefeito faleceu ainda no exercício do mandato, ele deixou um legado de realizações, sendo a maior delas o Lago Dourado. Outras ações de grande impacto, porém, também têm suas digitais, da ajuda na construção da Unisc à negociação que deu fim à dívida da AES Sul; das pavimentações de algumas das principais rodovias da região aos asfaltamentos de alguns dos principais corredores das ruas centrais de Santa Cruz; das transformações do Hospitalzinho e do Cemai à rótula no Trevo do Bom Jesus; da revitalização do Acesso Grasel aos inconclusos mas promissores calçadão da Floriano e restaurante da Cruz.
Telmo deixou quatro filhos e quatro netos, frutos de seu casamento com Tereza Cristina Sperb.
LEIA MAIS: FOTOS E VÍDEO: sob aplausos, Telmo Kirst é enterrado em Santa Cruz
Publicidade