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Morte de Francine Ribeiro completa um ano; relembre o caso

A comemoração do Dia dos Pais de 2018 foi a última celebração que Francine Rocha Ribeiro, de 24 anos, passou com a família em Vera Cruz. Naquele domingo, dia 12 de agosto, a jovem deixou a casa do pai em Rincão da Serra com o noivo por volta das 14h30. Após passar na casa da mãe no Bairro Bom Jesus, onde vestiu uma legging, camiseta e um casaco, ela foi até o Lago Dourado para uma caminhada.

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O noivo, que deixou a jovem no ponto turístico de Santa Cruz por volta das 14h50 foi o último ente querido a vê-la com vida. Após um aquecimento no deck do lago, que foi registrado pelas câmeras de segurança, ela desapareceu. Parentes iniciaram as buscas. O próximo familiar a ver Francine seria o pai, Runor Rocha Ribeiro, que encontrou o corpo da jovem em um magatal entre o Lago Dourado e o Rio Pardinho, cerca de 400 metros distante da pista, na manhã do dia seguinte.

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A jovem, que trabalhava no comércio e cultivava sonhos de trabalhar com fotografia havia sido brutalmente assassinada. Estuprada, espancada e estrangulada, Francine foi morta por asfixia mecânica, teve ossos do pescoço quebrados pela força usada pelo agressor. Hemorragias internas no abdômen, causadas pelo espancamento, também contribuíram para sua morte. 

Foto: Lula Helfer
O corpo de Francine Rocha Ribeiro foi encontrado em um matagal entre o Lago Dourado e o Rio Pardinho

 

O crime causou comoção em todo Estado e motivou manifestações de amigos e familiares em Santa Cruz e Vera Cruz. Apesar dos rumores e boatos se espalhando através das redes sociais e atrapalhando o trabalho policial, um suspeito foi identificado e preso. Doze dias depois, o feminicídio que chocou os moradores da região chegou a um desfecho com a prisão de Jair Menezes Rosa, de 58 anos. Um exame forense encontrou material biológico do agressor em amostras de sêmen e pelos coletados no corpo da vítima. 

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Foto: Divulgação
Jair Menezes Rosa morava no Bairro Várzea com a esposa e a filha de 15 anos

 

O aposentado, morador do Bairro Várzea havia sido visto por frequentadores do Lago Dourado próximo a um matagal, vestindo roupas camufladas. Ele foi inidiciado por homicídio qualificado, estupro e furto e segue recolhido em um presídio no Vale do Rio Pardo. O nome da casa prisional é mantido em sigilo pelas autoridades. Em junho, o acusado passou por um exame de sanidade no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), que deve apontar se ele tinha consciência e capacidade de cometer o crime. O resultado do laudo médico ainda não ficou pronto. 

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