A execução de Marcelo Oliveira Dias na última quinta-feira, 20, em um supermercado de Porto Alegra, foi um engano, segundo investigação da Polícia Civil. O intuito era o assassinato de um traficante de um grupo rival. A ordem saiu de dentro de uma penitenciária do Rio Grande do Sul. A vítima foi alvejada enquanto manobrava seu veículo ao chegar ao local do crime acompanhado da filha de 4 anos.
Dois presidiários, de penitenciárias não informadas pela polícia, foram apontados como mandantes. Um deles lidera uma ramificação de uma quadrilha, que atua na Zona Sul da capital gaúcha. O outro também atua no grupo e é suspeito de repassar a ordem de outro preso para os três suspeitos do crime que foram presos no sábado, 22.
O trio havia armado uma emboscada para executar o homem que seria braço direito do líder de um grupo rival de traficantes. Um perfil, nas redes sociais, de uma jovem, foi usado para marcar um suposto encontro com o alvo que informou que estaria em um carro branco. Ela desceu do carro e a coincidência foi que Marcelo Dias chegou no exato momento no estacionamento em seu Peugeot branco.
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O carro de Marcelo estava próximo ao Fiesta branco, onde os criminosos estavam. Então, um dos executores desceu e começou os disparos contra o empresário. De dentro do Fiesta, outro criminoso também atirou.
O verdadeiro alvo da quadrilha chegou ao estacionamento do supermercado pouco antes de ocorrer o crime. Porém, ele estava de moto.
Os três homens envolvidos no crime foram localizados pela Brigada Militar (BM) na tarde desse sábado, 22, durante uma nova tentativa de execução do alvo. Houve troca de tiros resultando na morte de Régis Mauricio Lima Alves que estava dirigindo o carro no dia do crime. Carlos Henrique dos Santos acabou baleado e foi preso. O homem que teria efetuado nove tiros contra Marcelo, Rafael Panosso de Alburquerque, está foragido.
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