Produtores e entidades ligados ao setor de apicultura e meliponicultura apresentaram reivindicações sobre a mortandade de abelhas no Rio Grande do Sul. Entre elas, garantir maior controle dos agrotóxicos utilizados no estado e capacitação aos técnicos das inspetorias da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi). O documento foi entregue ao secretário Ernani Polo, nesta sexta-feira, 9, durante reunião da Câmara Setorial da Apicultura e Meliponicultura (Casam).
Resultado de um estudo feito de agosto de 2015 a março deste ano, o documento destaca a importância das abelhas na produção de alimentos e manutenção de ecossistemas saudáveis através da polinização. Também ressalta que o estado é o maior produtor de mel do país. “Uma das causas da mortandade é a incompatibilidade da sua atividade com a presença de agrotóxicos”, alerta o coordenador técnico da Casam, Nadilson Ferreira.
Os produtores pedem que o governo do Estado garanta o suporte necessário para que o Sistema Integrado de Gestão de Agrotóxicos seja posto em prática o mais rápido possível. “Assim, será possível ter um controle maior dos 10 agrotóxicos mais utilizados no estado e promover o uso adequado dos mesmos”, explica Ferreira.
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Em relação à capacitação de técnicos, a solicitação tem o objetivo de qualificar o atendimento local dos inspetores para evitar a mortandade.
Reforço à cadeia apícola
Ficou acertado na reunião que um convênio será assinado em 21 de junho entre Seapi, Sistema Sebrae/Senar/Farsul e Celulose Riograndense para fortalecer a cadeia apícola gaúcha. A parceria busca ampliar a produtividade e aumentar o número de apicultores e outros produtos da abelha, elevando a renda dos produtores.
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