O Rio Grande do Sul perdeu na madrugada desta terça-feira, 29 de junho, uma de suas grandes referências na comunicação social. O jornalista Walter Galvani da Silveira, decano das letras, morreu aos 87 anos, em virtude de parada cardíaca, em Porto Alegre.
Natural de Canoas, onde nasceu a 6 de maio de 1934, foi por mais de cinco décadas um dos expoentes do jornal Correio do Povo, tendo atuado também em outros veículos da Empresa Jornalística Caldas Júnior e ainda junto a outras empresas e publicações do Estado, e colaborador de importantes veículos do país e do exterior. Pela qualidade de seu texto e pela extrema competência, bem como pela exitosa carreira de escritor, pesquisador e professor, foi eleito para a Academia Rio-Grandense de Letras, na qual ocupava a cadeira de número 25.
Ao longo dos anos, recebeu inúmeras premiações e honrarias, entre elas a condição de patrono da 49ª Feira do Livro de Porto Alegre, em 2003, bem como de feiras similares pelo Rio Grande do Sul, a exemplo de sua terra natal, Canoas, e de Gramado e Guaíba. Como escritor, lançou mais de uma dezena de títulos, entre os quais Nau Capitânia – Pedro Álvares Cabral, como e com quem começamos (Record, 1999), editado em vários países, em que recupera a figura do navegador que liderou a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500. Um mestre da crônica, publicou igualmente Crônica – o voo da palavras, pela editora Mediação, em 2005, e O prazer de ler jornal – da Acta Diurna ao Blog, pela editora da Unisinos, em 2008.
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