Morreu na madrugada desta segunda-feira, 26, a segunda vítima do crime que chocou Santa Cruz do Sul há pouco mais de uma semana, na noite de 16 de junho, na Praça Getúlio Vargas. João Carlos da Silva, de 40 anos, morador do Bairro Belvedere, conhecido popularmente pelo apelido de Sorriso, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Cruz (HSC) e não resistiu aos múltiplos ferimentos sofridos pelas pauladas e pedradas.
A informação foi apurada pela reportagem policial da Gazeta do Sul e confirmada pela assessoria de imprensa do HSC. O caso no dia 16, na praça, é tratado agora como um duplo homicídio. Já na data, Inácio Rogai de Mellos, de 54 anos, havia falecido em virtude dos golpes. O fato aconteceu por volta de 19h50, no lado da praça próximo da Rua Marechal Deodoro. O homem apontado pela Brigada Militar (BM) como autor do crime, Fabiano Rodrigues Vargas, de 26 anos, foi preso em flagrante logo após cometer os delitos.
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Algemado, ele chegou a fugir da Polícia Civil na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), mas após ser alvejado na perna por um policial civil foi recapturado e conduzido ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, onde permanece detido. Além dele, uma mulher de 34 anos, natural de Vera Cruz, também foi presa pela BM e levada à DPPA. Depois de ser ouvida como testemunha na delegacia, ela foi liberada. O caso permanece em investigação.
Com a morte de João Carlos da Silva, chega a dez o número de assassinatos ocorridos em Santa Cruz do Sul em 2023. As forças de segurança ligaram o alerta sobre o aumento neste indicador, uma vez que o município vinha em uma boa sequência anual de queda nos índices, nos últimos dois anos. Em 2018 foram 27 homicídios no município; em 2019 houve 22 e em 2020, mais 30. Já em 2021, os casos diminuíram pela metade, com 15, e caíram ainda mais, para dez, no ano passado.
No entanto, ainda não fechou o primeiro semestre de 2023 e já chega a dez o número de assassinatos, mesmo número que em todo o 2022. Neste ano, foram oito mortes de homens e duas de mulheres, em seis pontos da cidade, nos bairros Santa Vitória (quatro), Centro (dois), Faxinal Menino Deus, Santuário, Esmeralda e Margarida. A média aponta que pelo menos um assassinato tenha acontecido a cada 18 dias em Santa Cruz do Sul.
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