O rei Abdullah, da Arábia Saudita, morreu nessa quinta-feira, 22, à noite, tendo sido nomeado para a sucessão o príncipe herdeiro Salman, de 79 anos, segundo declaração oficial. A morte, causada por uma pneumonia, ocorreu à 1h hora local. O anúncio da morte do rei Abdullah bin Abdulaziz Al Saud, de 90 anos, foi feito pela televisão estatal, que citou comunicado da Casa Real.
Vários líderes mundiais destacaram o legado dos dez anos de reinado de Abdullah e suas ações para manter a estabilidade da Arábia Saudita e do Oriente Médio. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou condolências pela morte do rei e lembrou a sua “convicção forte e apaixonada” sobre a importância da colaboração entre as duas nações para a estabilidade da região.
“Os nossos países trabalharam juntos para fazer frente a muitos desafios. Sempre valorizei o seu ponto de vista e a nossa sincera e calorosa amizade. Como líder, foi sempre franco e corajoso para defender suas convicções”, disse Obama, citado em comunicado da Casa Branca.
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O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, afirmou que o rei Abdullah foi “muito apaixonado pelo seu país, pelo desenvolvimento e a economia mundial” e saudou o “forte defensor da paz no Oriente Médio”.
Na Europa, o presidente francês, François Hollande, destacou “a memória de um chefe de Estado cuja ação marcou profundamente a história do seu país e cuja visão de uma paz duradoura na região permanece mais atual do que nunca”.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse em comunicado que a memória do rei será marcada pelos “seus longos anos a serviço do país e o envolvimento a favor da paz e do reforço da compreensão entre as religiões”.
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Abdullah foi o sexto rei da Arábia Saudita, tendo iniciado suas funções em agosto de 2005. O novo monarca, Salman bin Abdulaziz Al Saud, foi ministro da Defesa e governador da província da capital e era meio-irmão do monarca morto, tal como o novo príncipe herdeiro.
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