A atriz de teatro Maria Della Costa morreu aos 89 anos, às 18h34 deste sábado, 24, no hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio. As causas da morte não foram divulgadas pela unidade. A previsão é de que o velório da artista seja realizado neste domingo, 25, no Theatro Municipal, centro da cidade. Gaúcha, Gentile Maria Marchioro Della Costa Poloni iniciou a carreira em 1944 aos 18 anos, em “A Moreninha”, de Joaquim Manuel de Macedo.
Em 1948 fundou, junto com seu marido, o ator Sandro Polloni, o Teatro Popular de Arte, no Rio de Janeiro, e estreou a peça “Anjo Negro”, de Nelson Rodrigues, no teatro Fênix, também na capital. Interpretou papeis em obras como “Prostituta Respeitosa”, de Sartre, “Ralé”, de Gorki, “A alma boa de Se-Tsuan”, de Brecht, “Depois da Queda”, de Arthur Miller, entre outras personagens.
Em 1954 inaugurou sua própria casa de espetáculos, o Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, projetado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Sandro Polloni, à frente da casa, criou um repertório considerado um dos melhores do teatro brasileiro. No cinema atuou em filmes como “O Cavalo 13” (1946) e “O Malandro e a Grã-fina” (1947), ambos sob a direção de Luiz de Barros; “Inocência” (1949); “Caminhos do Sul” (1949); e “Moral em Concordata” (1959). Foi dirigida pelo italiano Camillo Mastrocinque no premiado “Areião” (1952). Na televisão fez a novela “Beto Rockfeller”, na extinta TV Tupi, em 1968, e na TV Globo atuou em “Estúpido Cupido” (1976) e “Te contei?” (1978).
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