Uma das mais conhecidas lideranças do setor primário em toda a região central do Estado, Mauro Flores faleceu no início da tarde desta terça-feira, 22, aos 75 anos, no Hospital Ana Nery, no qual estava internado há vários dias em tratamento de saúde.
Referência histórica na cadeia produtiva do tabaco, Flores era presidente do Sindicato Rural de Candelária, e, a partir dessa função, igualmente conselheiro da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e representante dos produtores rurais junto à Diretoria da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), na qual inclusive era o presidente da Comissão do Fumo.
Nessa condição, seu Mauro era o representante da Farsul e de todos os produtores de tabaco em eventos nacionais e internacionais, a exemplo das Conferências das Partes (COP) da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (CQCT). Esteve, por exemplo, na comitiva de lideranças do setor do tabaco em Moscou, na Rússia, na COP 6.
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As informações disponibilizadas pelo Sindicato Rural de Candelária, a partir dos contatos com a família, são de que o velório e os atos fúnebres, a cargo da Funerária Freitas, acontecerão em Vila Fátima, no interior de Candelária, a cerca de cinco quilômetros da sede, com acesso pela ERS-410, onde também seria o sepultamento.
Vice-presidente do Sindicato Rural de Candelária, José Emmel manifestou em entrevista à Gazeta estupor com a notícia. Flores era integrante da diretoria do sindicato desde 1983, e desde então igualmente liderança da cadeia do tabaco. Emmel foi vice-presidente companheiro de chapa de Flores nas três últimas gestões, e diz que Flores era um grande companheiro, uma pessoa de fácil e enriquecedora convivência.
O presidente da Afubra, Benício Werner, lamentou a perda. “Infelizmente, perdemos um grande líder, um defensor do produtor rural e do fumicultor. Perdemos um amigo”. Werner prestou sentimentos à família e afirmou que Flores “deixa um legado de comprometimento com o meio rural, incansável na busca pelos direitos dos homens, mulheres e jovens do campo”.
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Mauro Flores era casado com dona Vera Lúcia, com quem tinha duas filhas, Cléia e Cristina, e que lhes deram os netos João e Vicente. Com sua costumeira gentileza, simpatia e ponderação, Flores também costumava prestigiar, a cada nova edição, os lançamentos do Anuário Brasileiro do Tabaco, da Editora Gazeta, do qual era entusiasta e forte incentivador e divulgador.
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