Os recenseadores já registraram 60% da população do Vale do Rio Pardo. Esta é a estimativa do Chefe do Escritório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em Santa Cruz do Sul, Luiz Eduardo Braga. Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã desta segunda-feira, 3, o responsável pelo Censo na região afirmou que o avanço na região é positivo. “Na região da agência de Santa Cruz, temos 14 munícipios, e posso dizer que, embora com todas as dificuldades iniciais, nós nos mobilizamos e estamos com uma coleta muito boa”, disse.
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O prazo de encerramento das coletas, que até então era para o fim de outubro, foi adiado pouco depois da entrevista nesta manhã. O IBGE anunciou que as entrevistas seguirão até o início de dezembro. A alteração acontece por falta de recenseadores e problemas na contratação de novos trabalhadores. A situação também foi registrada na região mas, conforme Braga, foi contornada. “Ainda estamos treinando equipes para entrar em campo em alguns municípios da região. […] Aqui em Santa Cruz estamos com o quadro completo, conseguimos melhorar o quantitativo da nossa equipe.” A estimativa dele é concluir os trabalhos ainda em outubro.
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As dificuldades enfrentadas pelos recenseadores são o acesso às residências em alguns pontos e, principalmente, encontrar os moradores. Até o momento, foram cerca de 218 mil pessoas registradas por meio das entrevistas – mas muitas outras que não responderam ao Censo por não estarem em casa no momento em que o agente passou pelo local. Conforme Braga, a orientação é que os recenseadores deixem um bilhete, quando ninguém é encontrado.
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A partir deste contato, os moradores podem agendar uma nova visita ou até solicitar o questionário por telefone ou internet. Em Santa Cruz do Sul, o telefone (com WhatsApp) é o 3711-3378. Por lá, os santa-cruzenses podem tirar dúvidas, conferir se o endereço já foi contemplado nas visitas e receber o link para responder às perguntas de forma digital, que podem ser da versão básica ou elaborada (entenda abaixo).
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Colaborou o jornalista Ronaldo Falkenback.
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O estudo traça o perfil das famílias brasileiras e é desenvolvido nos 5.570 municípios. A expectativa do IBGE é de que os recenseadores visitem mais de 75 milhões de domicílios. A população brasileira atual está estimada em 215 milhões de habitantes. No Censo mais recente, em 2010, o IBGE contabilizou uma população de 190.755.799 brasileiros. O Rio Grande do Sul somava, na época, 10.639.929 habitantes.
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Entre junho e julho, o IBGE apurou características da área urbana dos municípios, como calçamentos, iluminação pública, o número de bocas de lobo, rampas para cadeirantes, paradas de ônibus, entre outros. Esse trabalho foi executado em todo o País e permite traçar um perfil das condições de infraestrutura de cada localidade. Desta vez, o objetivo do estudo é conhecer o cidadão e os aspectos socioeconômicos.
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A etapa de entrevistas do Censo 2022 iniciou em 1º de agosto. O orçamento total é de R$ 2,3 bilhões. Os recenseadores têm dois tipos de questionários: 90% da população responderá ao básico, com 26 quesitos, que leva cerca de cinco minutos para ser preenchido. O restante dos domicílios, que será escolhido por amostragem de um em cada dez imóveis visitados, irá responder ao questionário ampliado com 77 itens, que exigem cerca de 15 minutos.
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A pesquisa normalmente ocorre de dez em dez anos e deveria ter sido feita em 2020, mas a pandemia de Covid-19 adiou a realização para este ano.
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