As condições de uma pinguela no Bairro Renascença, em Santa Cruz do Sul, causam transtornos para moradores das proximidades. Localizada no fim da Rua Luís de Camões, a estrutura de madeira tem cerca de 20 metros de extensão e passa sobre um córrego até a Rua Oscar Hugo Martin, afetando estudantes da Escola Municipal José Ferrugem e trabalhadores. Caso optem por fazer um desvio, os usuários precisam andar até um quilômetro a mais.
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Segundo a aposentada Célia Ziemann, a situação é de preocupação, pois a pinguela era muito utilizada. A passagem é de madeira, sustentada por dois troncos que já não estão mais totalmente conectados ao piso. Parte dos pregos da estrutura já está se soltando, o que faz a ponte ceder para o lado quando alguém tenta passar. Os corrimãos que ficam dos lados estão soltos e podem cair a qualquer momento. “A gente precisa dessa ponte todo dia. Eu não tenho mais coragem de passar ali com a minha neta”, ressalta Célia, moradora da Rua Luís de Camões há 12 anos. Ela conta que, em dias de chuva, a força da água aumenta muito. Em caso de queda, uma criança pode ser arrastada correnteza abaixo.
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Alertada sobre o problema, a Prefeitura enviou funcionários que fizeram registros com fotos. Segundo os moradores, a informação dada era de que a reforma seria feita em breve. “Falar não resolve. Queremos uma ponte de madeira nova. Já faz mais ou menos um mês que vieram fotografar tudo e não fizeram nada. É um perigo”, diz Célia.
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Vivendo no bairro há 21 anos, Nestor Metz mora na Rua Oscar Hugo Martin. O autônomo de 58 anos é líder comunitário e conta que há três ou quatro anos a estrutura foi revitalizada. Segundo ele, os residentes das proximidades colocaram fitas de isolamento para impedir a passagem, mas logo o material foi retirado, o que indica que as pessoas continuam usando a estrutura danificada. “O que nós precisamos aqui é de uma ponte de concreto, onde pudessem passar veículos também. Eu estive na Secretaria de Obras pedindo providências. Disseram que falta material, mas é uma coisa que não dá para entender, pois isso seria uma obra barata, que deveria se resolver em um dia”, lamentou.
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A Prefeitura foi questionada pela Gazeta sobre como o problema seria resolvido. Em nota, o Executivo pontuou que há cerca de 60 dias, a Secretaria de Obras e Infraestrutura (Seoi) foi procurada por dois moradores da rua Luís de Camões. Desde então, a Prefeitura já viabilizou a compra do material para a reforma da pinguela e solicitou à Defesa Civil a interdição do local, tendo em vista a dificuldade para iniciar a obra devido às condições climáticas. “Tão logo o tempo permita, a ponte será reconstruída por funcionários especializados da Secretaria. Outras duas pontes, em Quarta Linha Nova Baixa e em Linha General Osório, também encontram-se interditadas e com material para reforma já adquirido. Nesta segunda-feira, 18, a Seoi iniciou o transporte dos materiais da reforma para as localidades onde as pinguelas estão. A primeira a ser reformada será a do bairro Renascença, por ser de porte menor e mais simples”, diz a nota.
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