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Moradores do Viver Bem exigem soluções mais rápidas

Os 40 moradores do Residencial Viver Bem que participaram da reunião realizada ontem à tarde, na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, saíram decepcionados. O encontro foi agendado para debater soluções aos problemas do loteamento, construído via programa Minha Casa Minha Vida. A Caixa Econômica Federal e a Prefeitura relataram o andamento das melhorias em seis itens elencados em um encontro anterior (veja no quadro), mas os residentes não se deram por satisfeitos. 

“Queremos datas e prazos”, disparou a representante dos moradores, Karina Veloso, presidente da ONG Voluntários da Paz. Ela elencou questões ainda não resolvidas na área que abriga 922 residências, tais como quedas de lajotas, de aquecedores solares, mofo, goteiras, infiltrações e alagamentos. “O descaso aconteceu desde a entrega das chaves. A cada previsão de chuva é um pavor”, salientou.O vereador proponente do encontro, Francisco Carlos Smidt (PMDB), reclamou da postura da Caixa. “Estamos fartos de reuniões em que não aparecem soluções”, declarou. A moradora Tânia Manske, cadeirante, lembrou dificuldades enfrentadas por deficientes físicos no residencial. “A acessibilidade é ineficiente”, disse. 

O superintendente executivo de Habitação da Caixa em Santa Maria, Marcos Luiz Decezaro, disse que mais de 300 reclamações chegaram à ouvidoria. Todas, segundo ele, já foram atendidas. Somente há algumas pendências que devem ser resolvidas. O gerente executivo de Habitação da Caixa, Alexandre Reis, comentou que o modelo aplicado no Viver Bem é semelhante a todos os projetos do Brasil pelo Minha Casa Minha Vida e que qualquer obra está sujeita a problemas. “Fazemos o melhor possível.”

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O QUE DIZEM A CAIXA E A PREFEITURA

Instalação de rede cloacal de esgoto paralela:
 a tubulação de 300 milímetros foi instalada, o que deixou a capacidade de escoamento quatro vezes maior.

Drenagem e abertura de valos: 
o serviço foi feito em parceria pelas secretarias do Meio Ambiente e Obras. O procedimento supriu a demanda do escoamento de água pluvial (das chuvas).

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Águas de terrenos lindeiros:
 o problema permanece. A vice-prefeita, Helena Hermany, disse que a Unidade Central de Fiscalização Externa (Ucefex) já emitiu notificações para que os proprietários dos terrenos façam adequações a fim de evitar o escoamento de água ao interior do residencial.

Melhorias no asfalto:
 questão não foi resolvida, mas está encaminhada. A Corsan executou obras de saneamento e liberou a construtora Em Casa para iniciar o processo de correção no pavimento. A empresa estabeleceu 15 dias para iniciar o serviço.

Boletos de pagamentos:
 a ONG Voluntários da Paz distribui os boletos entregues pela Prefeitura. Helena Hermany afirmou que se reuniu com um procurador da República. A vice-prefeita está acionando os Correios para que passem a fazer a entrega de correspondências no residencial.

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Canal de reclamações: 
a Caixa informa que qualquer reclamação deve ser feita pelo número 0800 7257474. Os representantes presentes na reunião sublinharam que o solicitante não deve assinar o encerramento do serviço se não estiver satisfeito com o que foi realizado. As queixas à ouvidoria são importantes para que uma empresa não seja mais contratada pela instituição financeira. 

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