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Moradores do Loteamento Motocross pedem definição sobre pavimentação de ruas

Os moradores do Loteamento Motocross, no Bairro Arroio Grande, aguardam por um posicionamento da Prefeitura sobre o projeto para pavimentação das 11 ruas, orçado em R$ 6,4 milhões. Os recursos para a obra são parte de uma linha de crédito obtida junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), no dia 1º de agosto do ano passado.

Porém, por meio do grupo no WhatsApp com moradores do loteamento circulou a informação de que o valor previsto não seria destinado, por questões burocráticas. Dessa forma, o formato seria de parceria, em que os moradores compram os materiais necessários e a Prefeitura contribui com o maquinário para serviço e com a mão de obra.

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O comprador Paulo Rosa reside no loteamento há oito anos. Segundo ele, a tentativa mais recente para concretizar o projeto surgiu em 2016. No dia 28 de outubro, foi elaborada uma lista de adesão, com os moradores que concordariam em pagar os materiais para a pavimentação. “A relação que foi entregue à Secretaria de Obras tinha mais de 60% do total de moradores da rua, o que é requisito para firmar a parceria”, destaca.

Rosa salienta que já ocorreram movimentos para o início das obras, como as medições topográficas e a elaboração de um pré-projeto. Entretanto, nada saiu do papel. “No máximo, enviaram patrolas e espalharam britas em raras ocasiões. Nem para a parceria tivemos alguma coisa concreta, como o envio da lista de materiais, para a que a gente pudesse fazer orçamentos”, exemplifica. As informações repassadas pela Prefeitura não são unificadas, segundo ele. “Cada setor diz uma coisa. Queremos transparência, e alguma decisão definitiva”, complementa.

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Patrícia Goldschmidt e Paulo Rosa dizem que tanto a poeira quanto o barro são problemas | Foto: Rafaelly Machado


Perigo e poeira

A técnica de enfermagem Patrícia Goldschmidt comenta que o Loteamento Motocross existe há mais de uma década. Conforme ela, os problemas vêm se acumulam ao longo dos anos. “Não há calçada, e as pessoas andam na rua. Em dias de chuva, tomamos um banho de barro. A água escoa e vai abrindo valetas nas ruas. No verão, não dá para aguentar a poeira. Tem muita gente com problema respiratório por aqui”, detalha. A exemplo de Paulo Rosa, Patrícia mora na Travessa Bauru. A reportagem buscou contato com a Prefeitura, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

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