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Transtornos

Moradores do interior de Sinimbu sofrem com quedas de energia

“Não é possível estabelecer um prazo definitivo para o retorno da energia”, diz representante da RGE

Moradores do interior de Sinimbu sofrem com o fornecimento inconstante de energia em localidades como Linha Branca, Linha Gamelão, Linha da Grama e Água Fria. De acordo com o coordenador institucional da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc), João Paulo Reis Costa, morador de Linha Pinhal, as quedas de energia são frequentes. Segundo ele, foram seis episódios só na segunda-feira, 7. “No último dia 2, a energia caiu às 18h33 e voltou somente no dia seguinte, às 10h40”, relatou.

A agricultora e produtora de queijo Rosane Queiroz mora em uma casa com outras quatro pessoas em Linha Gamelão. À noite, a solução é o lampião a gás. “É muito cansativo chegar todo dia em casa da lavoura de tabaco e não ter como tomar um banho quente. E não temos nem desconto. Tenho criança pequena, é muito complicado”, disse. Lá a energia também caiu na quarta-feira, dia 2, e voltou no dia seguinte, mas desde então, interrupções ocorrem entre 19 horas e meia-noite. A família não consegue utilizar ordenhadeiras nas quatro vacas em lactação e terá que lidar com os prejuízos em razão do leite desperdiçado.

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O vereador Jair Fritsch protocolou um pedido de informação à RGE na terça-feira, 8, sobre os problemas na rede em Sinimbu. Porém, ainda não recebeu retorno da concessionária. “É um descaso com a comunidade”, disse. “Sou representante comercial e tive vários problemas com estufas de tabaco. Os aparelhos e motores elétricos estão queimando diariamente. Essas quedas acontecem desde antes do temporal.”

Proprietário de uma serraria em Pinhal Santo Antônio, Geraldo Costa é afetado por quedas frequentes de energia há 15 dias, o que atrapalha o serviço na empresa. “Muitas vezes, temos queda de fase na rede e levam dois dias para restabelecer. Temos variações na voltagem também. É um caos. Reclamamos e fica só no protocolo, sem retorno”, comentou.

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