Polícia

Moradores do Bairro Goiás ficam sem internet após furto de cabos

Os furtos de cabos de telecomunicações têm deixado moradores do Bairro Goiás, em Santa Cruz do Sul, sem internet e com a sensação de insegurança. Além do impacto na rotina, os crimes se repetem sem que providências efetivas sejam tomadas.

A professora Maria Elena Schwengber, 62 anos, conta que recentemente percebeu a falta de internet, menos de um mês após enfrentar o mesmo problema. O episódio, segundo ela, não foi um caso isolado, pois acredita que os ladrões se passam por funcionários de operadoras para cometer os furtos. “Preciso da internet para trabalhar, estudar, me comunicar. Ficar sem serviço por causa de furto já é um absurdo, mas pior é conviver com essa insegurança diária”, diz.

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Ela relata que, na primeira ocorrência, um funcionário da empresa mencionou que o crime já havia acontecido dias antes, a poucos metros de sua casa, durante o dia, sem que ninguém desconfiasse. “Perguntei se poderia ocorrer de novo e se não havia como evitar. A resposta foi ‘não’”, lembra.

Diante da reincidência, Maria Elena registrou reclamações na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e na ouvidoria da operadora. Além disso, optou por trocar de empresa após a segunda interrupção do serviço. Ela também já foi assaltada no momento em que chegava em casa, por volta das 21 horas. Foi rendida por um homem que acreditava que ela possuísse um notebook na bolsa.

Falta de registros na Polícia Civil

Apesar das queixas dos moradores, a 1ª Delegacia de Polícia informou que não há registros recentes de furtos de cabos no Bairro Goiás. Segundo a delegada responsável, Ana Luísa Aita Pippi, as poucas ocorrências desse tipo recebidas no mês foram em outra localidade.

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A ausência de registros pode dificultar investigações e a adoção de medidas preventivas. Especialistas recomendam que, ao perceberem o furto, os cidadãos façam boletins de ocorrência para que as autoridades tenham um panorama real da situação. O furto de cabos é uma prática comum em diversas cidades, sendo motivado, em grande parte, pelo comércio ilegal de cobre.

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Ricardo Gais

Natural de Quarta Linha Nova Baixa, interior de Santa Cruz do Sul, Ricardo Luís Gais tem 26 anos. Antes de trabalhar na cidade, ajudou na colheita do tabaco da família. Seu primeiro emprego foi como recepcionista no Soder Hotel (2016-2019). Depois atuou como repositor de supermercado no Super Alegria (2019-2020). Entrou no ramo da comunicação em 2020. Em 2021, recebeu o prêmio Adjori/RS de Jornalismo - Menção Honrosa terceiro lugar - na categoria reportagem. Desde março de 2023, atua como jornalista multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, em Santa Cruz. Ricardo concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira (2016) e ingressou no curso de Jornalismo em 2017/02 na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em 2022, migrou para o curso de Jornalismo EAD, no Centro Universitário Internacional (Uninter). A previsão de conclusão do curso é para o primeiro semestre de 2025.

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