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Moradores do Bairro Várzea reivindicam fim das obras no Lago Dourado

Cerca de 25 moradores do Bairro Várzea, de Santa Cruz do Sul, compareceram em frente ao Ministério Público e Promotoria da Justiça do município na manhã desta terça-feira, 24, para reivindicar, mais uma vez, o fim das obras de implantação do complexo turístico do Lago Dourado, realizadas pela Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul.

O Ministério Público já havia recomendado, através de um parecer técnico da Unidade de Assessoramento Ambiental, que as obras fossem paralisadas por apresentarem perigo à população do bairro devido ao risco de enchentes, mas a Prefeitura ainda não tinha sido notificada. 

Por isso, os moradores foram ao local, levando junto um abaixo-assinado. “Viemos solicitar que a Promotoria notifique a Prefeitura sobre os perigos que a obra traz à população”, diz Adriane Salete Gass, 46, moradora do Várzea desde que ela nasceu. “Recolhemos assinaturas de 330 residências, que representam 1042 moradores, cerca de 80% da população do bairro. Estou aqui para representar essas pessoas e pedir para que parem as obras”, reivindica Adriane.

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Os moradores recolheram assinaturas que representam
cerca de 80% da população do Bairro

Os moradores sofrem com as inundações desde 2001, quando ocorreu a primeira grande enchente. “Antes, apenas em épocas de chuva mais intensa ocorriam as enchentes. Ultimamente, qualquer chuva fraca inunda tudo. Exigimos há tempos que o Rio Pardinho e o Arroio Lajeado sejam limpos e canalizados. Quem conheceu o rio antigamente e vê ele hoje, enxerga que ele precisa de limpeza de Sinimbu a Rio Pardo”, afirma Cláudio Inocêncio de Freitas, 53, aposentado e morador do bairro desde que nasceu. Agora, os moradores aguardam uma nova audiência pública para que sejam discutidas essas questões.


Cláudio Freitas reivindica, além do fim das obras da Prefeitura,
 a limpeza do Rio Pardinho desde 2001

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