Regional

Moradores de Sinimbu cobram solução para ponte que sofreu danos

Após a enchente que assolou o município de Sinimbu em maio, uma ponte crucial sobre o Arroio Primavera sofreu sérios danos na cabeceira, por conta da erosão causada pela correnteza. A estrutura é administrada pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).

A ponte, que serve como rota essencial para a comunidade de Alto Sinimbu e localidades vizinhas para chegar ao Centro da cidade, é utilizada diariamente por um grande número de pessoas, além de ser um caminho de escoamento da produção agrícola da região. No entanto, os moradores relatam aumento nas dificuldades desde que a estrutura foi comprometida pela força das águas.

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Motoristas que passavam pelo local na tarde dessa segunda-feira, 8, relataram à Gazeta do Sul que a situação em que a ponte se encontra já é um problema há anos, e que se agravou com as recentes enxurradas. O morador Henri Pranke, 49 anos, teme que se nada for feito a passagem poderá acabar cedendo totalmente, deixando comunidades isoladas. “Dependemos dessa ponte. Já foram vários os pedidos para que alguma providência fosse tomada”, lamenta. 

Atualmente o tráfego está restrito para veículos leves, prejudicando a chegada de insumos para os agricultores e também a passagem de transporte escolar. No entanto, ontem, a reportagem observou que veículos maiores, como micro-ônibus, estão cruzando pela ponte.

A parte da cabeceira que cedeu recebeu reparos e cargas de terra logo após o problema ser identificado. O serviço foi executado pela Prefeitura, mas motoristas ainda enfrentam dificuldades ao passar pela via, que está em meia-pista, com desníveis e sinalização soterrada. Cones foram colocados no local como forma de alertar os motoristas.

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Logo após o problema ser identificado, cabeceira que cedeu recebeu cargas de terra

O Daer foi procurado para se manifestar, mas até o fechamento desta edição não havia dado retorno. Já a prefeitura de Sinimbu informou que acompanha e monitora a situação desde 2017, quando aconteceram os primeiros problemas, e que está mantendo contato com a autarquia. Com relação ao incidente mais recente provocado pela chuva, ressaltou que logo após o problema a situação foi informada à administradora da via.

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Para saber

Outra ponte com problema é a estrutura da RSC-471 sobre o Rio Pardinho, na localidade de Linha Rio Grande, em Sinimbu. A obra de recuperação foi incluída como prioritária pelo governo do Estado no plano para reconstruir e recuperar rodovias e pontes prejudicadas pelas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul.

A passagem, conhecida como Ponte da Graxeira, registrou queda da estrutura. De acordo com o governo, o valor para a reconstrução é estimado em R$ 6.574.022,31. Ao todo, em Sinimbu, 15 pontes foram completamente ou parcialmente destruídas pela enchente de maio.

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Ricardo Gais

Natural de Quarta Linha Nova Baixa, interior de Santa Cruz do Sul, Ricardo Luís Gais tem 26 anos. Antes de trabalhar na cidade, ajudou na colheita do tabaco da família. Seu primeiro emprego foi como recepcionista no Soder Hotel (2016-2019). Depois atuou como repositor de supermercado no Super Alegria (2019-2020). Entrou no ramo da comunicação em 2020. Em 2021, recebeu o prêmio Adjori/RS de Jornalismo - Menção Honrosa terceiro lugar - na categoria reportagem. Desde março de 2023, atua como jornalista multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, em Santa Cruz. Ricardo concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira (2016) e ingressou no curso de Jornalismo em 2017/02 na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em 2022, migrou para o curso de Jornalismo EAD, no Centro Universitário Internacional (Uninter). A previsão de conclusão do curso é para o primeiro semestre de 2025.

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Ricardo Gais

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