“A vida é cheia de altos e baixos. Quando está boa, temos que aproveitar. Quando está ruim, temos que aguentar. Precisamos nos adaptar ao que Deus nos manda. Não podemos fraquejar.” É assim que Carlos Henrique Zubaran resume a principal lição adquirida ao longo dos 100 anos de vida, idade que completou no último sábado, 15. Acomodado numa das poltronas da sala de sua casa, no Bairro Higienópolis, ele aproveita a nova fase da vida entre leituras, memórias e visitas de amigos e familiares.
O afilhado Gilmar Oliveira da Silva, por exemplo, tem agenda semanal confirmada para visitar o padrinho. “A memória dele é melhor que a minha. Quando quero recordar algo do passado, eu venho aqui”, brinca. Viúvo duas vezes, Zubaran é pai de cinco filhos – quatro mulheres e um homem –, avô de oito netos e bisavô de dois bisnetos.
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Nasceu em Rosário do Sul, mas vive em solo santa-cruzense desde 1948, época em que trabalhou na construção da hidráulica local. Mais tarde, passou a integrar o quadro de funcionários dos Serviços Industriais do Estado, hoje Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Na instituição exerceu as funções de escriturário e de gerente, cargo que ocupou por mais de 30 anos.
Pela atuação em diferentes frentes, recebeu o título de Cidadão Santa-cruzense em 1999. Leitor assíduo da Gazeta, relembra a amizade que tinha com o fundador do jornal, o jornalista Francisco José Frantz. “Eu era muito amigo dele.” Para celebrar o aniversário, a comemoração ocorreu com almoço em família, no sábado, no Antigo Bistrô.
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Festa com muita disposição, alegria e gratidão
No pátio da casa onde reside com a filha Maria Natalina Vicente, Januário de Oliveira Vicente era só alegria no dia do aniversário. “Estou muito feliz, muito contente. Sinto-me abençoado, faceiro. Não me falta nada. E se for para passear, comer e beber, eu sempre tenho disposição”, dizia o centenário, aos risos, durante visita da Gazeta.
Aquela segunda-feira, 10 de julho, foi ainda mais especial pela homenagem preparada pelo 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB). Uma delas, inclusive, em forma de presente: uma farda completa, com o nome bordado. Um mimo como forma de relembrar o período de 1943 a 1945, quando o então soldado serviu no Exército. Além disso, ele visitou as instalações do quartel, conheceu a parte interna de um blindado e ouviu a banda entoar o Parabéns a você.
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Nascido no interior de Sinimbu, na localidade de Paredão, Januário trabalhou boa parte da vida como pedreiro, profissão na qual se aposentou. Pai de seis filhos – dois deles falecidos –, diz que já perdeu as contas do número de netos e bisnetos. Quem ajuda a lembrar é a família: tem 33 netos, 19 bisnetos e quatro tataranetos.
Para celebrar a data, a comemoração ocorreu no último sábado, durante o dia, na sede da Xalingo. Nessa terça-feira, 18, Januário recebeu moção de congratulação na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, apresentada pelo vereador Professor Cleber (União Brasil). “Nesse mundo ‘véio’, muita coisa acontece. Passa o bom e o ruim. Mas nunca me esqueço de Deus”, acrescenta Januário.
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