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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Moradores de Linha Áustria reclamam de más condições de estrada

Professor Jamal contratou serviço de retroescavadeira para amenizar problema

As condições precárias de uma estrada geram reclamações de moradores de Linha Áustria, em Santa Cruz do Sul. O local é considerado zona urbana, já que todos precisam pagar IPTU. O trecho mais crítico é uma subida com cerca de 60 metros, em frente a um centro educacional. O lugar também está sendo transformado em ponto turístico pelo professor palestino Jamal Mahd Hasan Harfoush, com réplicas de locais famosos de Jerusalém. Segundo ele, a faculdade existe desde 2010.

Nos períodos de prova, 50 carros chegam a ir até o polo acadêmico. Harfoush explica que estacionar no aclive é um desafio para os alunos. “Pedimos a sensibilidade da Prefeitura, para que possamos ter uma estrada em condições. Toda a comunidade é prejudicada”, sublinhou. Na segunda-feira, ele pagou o serviço de retroescavadeira para reduzir os buracos. “Coloquei brita, pedi que eliminassem as valetas formadas pela água da chuva”, explicou. Para a obra, o professor mandou fazer um sistema de bueiros para a água não escoar sobre a estrada.

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A camareira Élia Wallao também questiona a falta de cuidados com a estrada, que dá acesso para Linha Santa Cruz por meio da Rua Guilherme Henrique Hauth e da Avenida dos Cristais. “Há muito tempo colocaram cascalho e passaram o rolo compressor. Mas, recentemente, não fizeram mais nada. A casa fica cheia de poeira”, afirma. Outra queixa é a situação do esgoto. “Quem não tem caixa acaba liberando o esgoto a céu aberto. O cheiro é horrível, principalmente no verão”, comenta.

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Proprietário de uma chácara, Heitor Kipper também solicita melhorias. “Utilizo apenas de vez em quando, mas entendo a exigência dos moradores. Há um trecho muito deteriorado”, observa. O secretário de Obras e Infraestrutura, Zeno Assmann, disse que reclamações não foram registradas na secretaria. Ele vai avaliar a situação e inserir a demanda na escala de serviços.

Élia Wallao reclama da poeira, da falta de manutenção e do esgoto a céu aberto
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