O corte de cinco árvores realizado pela Prefeitura de Santa Cruz, na Rua Gaspar Silveira Martins, na semana passada, dentro do Mobiliza Santa Cruz, teve forte repercussão entre leitores da Gazeta do Sul e internautas do Portal Gaz, ainda nessa terça-feira, 25, quando várias pessoas entraram em contato com a Redação da Gazeta. Um morador indagou por que, ao anunciar novo programa, a instância do poder público não informa o que está previsto, sendo que logo na primeira ação ocorreu a supressão de árvores adultas na via. “Primeiro derrubam, e a população só fica sabendo qual era o plano quando o estrago já está feito”, observou. Ele propõe que, desde já, o Mobiliza Santa Cruz divulgue com antecedência quais são as próximas etapas e o que está previsto nelas (se envolve supressão de mais árvores, e quais), para que a população possa estar informada.
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Outro leitor ressaltou que sempre se sabe bem quais as árvores são derrubadas, porque fica o vazio na paisagem, algumas com décadas e firmadas no imaginário da população. “Mas por que nunca se sabe onde e quando as novas mudas, que deveriam ser plantadas como compensação pelas suprimidas, foram de fato plantadas? Derrubar a gente vê que derrubam. Mas e plantar? Isso a gente nunca vê, se é que ocorre, e onde?” E questiona: qual o sentido de derrubar árvores em uma via ou bairro se as mudas não costumam mais ser plantadas naquela área, beneficiando aqueles mesmos moradores?
Esse leitor sugere que a Prefeitura crie um grupo de lideranças, com representantes de diferentes áreas, para discutir e analisar toda e qualquer supressão de árvore em área pública, e que qualquer intervenção, ao se tratar de espaço público, só ocorra após a análise e o aval desse colegiado. Lembra e argumenta que arborização pública é patrimônio coletivo, como a arquitetura, e que não pode estar à mercê de interesses e decisões de um grupo ou de uma única área.
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