A edição extra especial do livro memorial Açorianidade e etnias, misto de literatura e artes, será lançada nesta sexta-feira, 10, na Feira do Livro de Porto Alegre. Com a contribuição de mais de 60 escritores de diversas partes do mundo, a obra produzida pela Editora Alternativa terá uma sessão de autógrafos com presença de alguns dos coautores no Memorial do Rio Grande do Sul, das 18 horas até as 19h30.
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Além disso, a coletânea, como livro memorial e registrado na Biblioteca Nacional, percorrerá as bibliotecas de diversos países e cidades do Brasil com as quais a Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (Ajeb) possui vínculo. Uma das organizadoras da publicação, Teani Godolphim, fala da felicidade pela realização da obra mista. “Alguns não são apenas autores, possuem outras profissões. Pensando em unir essas artes e contar as nossas ancestralidades, nasceu essa homenagem a nossa Porto Alegre”, explica a moradora da capital gaúcha.
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Um dos apoiadores da obra é o Açorianos Club Ponto de Memória Luso Brasileiro & Etnias – Artes Cultura e Turismo. Teani explica que por meio do clube é possível receber toda e qualquer instituição, associação ou instituto, ou ainda artistas independentes.
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“Toda arte é bem-vinda, a cultura é um leque de atividades sociais”, afirma. De acordo com ela, o meio cultural é o motor que movimenta todas as artes, feiras e eventos e fortalece a comunidade. “O nosso intercâmbio cultural é com o mundo.”
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Convidada a participar por conta do trabalho que realiza com artesanato, a moradora de Rio Pardo Zélia Kaufmann integra o Açorianidade e etnias. A artesã diz que no início ficou surpresa com o convite, mas aceitou o desafio e acabou contribuindo com três páginas. “Escrevi sobre meu trabalho de artesanato, em que sempre procuro manter viva a cultura açoriana por meio de peças confeccionadas com palha de milho, escamas e bordados.”
A experiência foi maravilhosa, de acordo com Zélia, que espera repetir a oportunidade. “Todos estão unidos com o objetivo de deixar registrado um pouco da cultura. Em Rio Pardo, temos muitas características”, salienta. Com expectativa para o lançamento, ela está ansiosa para ver como ficou o trabalho e também para conhecer os outros participantes da obra.
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Ainda no Vale do Rio Pardo, a psicopedagoga de Venâncio Aires Maria Zulmira Portela aceitou o convite de participar do livro, por estudar sobre a açorianidade e também a povoação açoriana no Rio Grande do Sul. Além disso, Maria é associada ao Açoriano Clube de Memórias Porto Alegre. Ela contribuiu com entrevistas e pesquisas que contam a história de sua família, cidade e região, além de registros do Centro Luso-Açoriano de Venâncio Aires.
Descendente de açorianos vindos da Ilha do Pico, que foram os primeiros povoadores da região, Maria acredita que a experiência de participar do livro boa e resultou em grandes informações para complementar sua pesquisa, “o que me incentiva a continuar engrandecendo o meu trabalho”. A integrante crê que o contato direto com os leitores e escritores hoje servirá para troca de experiências e aprendizados a respeito da temática.
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