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Moradora reclama de enxame de abelha ao lado de residência

Moradores da Rua Papa João XXIII, no Bairro Faxinal Menino Deus, em Santa Cruz do Sul, afirmam que não puderam deixar a casa aberta ou sentar do lado de fora nos últimos dias por causa de um enxame de abelhas. Em contato com o Portal Gaz neste sábado, 2, a jovem Yasmin Gabrieli Ruas, de 18 anos, contou que teme pelas crianças que costumam brincar no pátio. Inclusive, conforme a moradora, uma delas já havia sido picada recentemente. 

Yasmin disse que o ninho de abelhas está em uma árvore ao lado da casa onde mora com a família. “Não podemos ficar com a casa aberta porque elas entram. Nesses dias de calor tivemos que deixar tudo fechado”, relatou. De acordo com a jovem, ela já teria entrado em contato com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil na quinta-feira, 31, mas até a tarde deste sábado, nada havia sido feito. “Um apicultor esteve aqui hoje, mas disse que só pode remover as abelhas se pagarmos alguém para cortar a árvore.”

Segundo o coordenador da Guarda Municipal, Estor Luiz Iochims, a Prefeitura mantém uma parceria com a Associação de Apicultores de Santa Cruz do Sul para retirada de abelhas. Para solicitar a ajuda, o morador deve ir até a sede da Guarda, na Avenida Independência, número 100, e preencher um cadastro. No mesmo momento é agendada a visita de um apicultor, que recebe da Prefeitura uma caixa para o manejo das abelhas. O serviço é gratuito.

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No entanto, caso o ninho esteja em um local fora do alcance do apicultor, outras medidas devem ser tomadas. “Se houver risco iminente, as abelhas estiverem sobrevoando e picarem alguém, é necessário chamar uma equipe de pronto-atendimento, que nesse caso é o Corpo de Bombeiros”, explicou Iochims. Conforme ele, se não houver risco a pessoas ou animais que ficam no entorno, os próprios moradores devem acionar um serviço de dedetização. “Primeiro, se tenta fazer o manejo das abelhas, mas se não for possível, há outros meios para se eliminar o problema.”

Iochims ressaltou que, apenas no ano passado, a parceria – que envolve além da associação de apicultores e a Guarda, os bombeiros e as secretarias do Meio Ambiente e da Agricultura – resultou em 180 remoções. Nos últimos três anos, foram 450 atendimentos. 

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