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Moradora de Santa Cruz é presidente nacional da Oase

A Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (Oase), pertencente à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), tem uma nova presidente nacional. Desta vez, quem representa as 26 mil mulheres e 2 mil grupos espalhados pelo Brasil é uma moradora de Santa Cruz do Sul, Elfi Roedel, de 68 anos. Natural de Blumenau (SC), Elfi mora há 36 anos em Santa Cruz, onde consruiu sua família. “Sou nascida lá, mas sou santa-cruzense de coração”, afirma.

Em momentos de lazer, joga tênis e golfe, hábito que a auxilia a ter boas ideias. “Me ajuda muito a me desenvolver como pessoa.” De acordo com a nova presidente, eleita na última quinta-feira, o intuito é dar continuidade ao trabalho que já vem sendo feito há 121 anos pela entidade. A Oase foi fundada no Brasil em 1899 e, em Santa Cruz do Sul, a Oase – Centro deu início aos trabalhos em 1910. “Fazemos um trabalho todo voluntário, com ações sociais para pessoas carentes. Tentamos fazer sempre o melhor para o próximo”, completa.

Em Santa Cruz do Sul, o grupo realiza ações junto ao projeto Alegria e Esperança, que atende crianças no turno inverso ao da escola, com atividades de música, dança e outros. A pandemia, no entanto, restringe algumas atividades da Oase, como os encontros dos grupos pelo Brasil.

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Além disso, a pandemia resultou também em mais pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Tentamos fazer da melhor forma, no Brasil todo. Aqui em Santa Cruz do Sul, coletamos doações e levamos para a Associação de Auxílio aos Necessitados (Asan). Mas também foram feitas máscaras, que vendemos e o valor é revertido para a beneficência”, exemplifica Elfi.

Missão
Os objetivos da Oase, segundo a própria entidade, são “proporcionar um crescimento e fortalecimento na fé em Jesus Cristo; enfatizar o estudo da doutrina da IECLB; proporcionar um ambiente d e acolhimento mútuo; levar a mulher a valorizar-se; apoiar a mulher e ajudá-la a encontrar soluções para seus problemas; incentivar a descoberta e descobrimento dos dons pessoais; integrar a mulher à Igreja acentuando sua atuação e capacidade de decisões; encorajar a mulher a testemunhar sua fé; oferecer à mulher condições para perceber a realidade que a cerca e incentivá-la para uma ação responsável no presente visando também às novas gerações; e preparar a mulher para um trabalho diaconal”.

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