Uma equipe da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan/Aegea) afirmou na manhã dessa quarta-feira, 8, durante uma reunião com representantes da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, que o abastecimento de água seria normalizado nesta quinta-feira, 9. No entanto, durante a tarde, a informação era de que o serviço já havia sido restabelecido. O encontro ocorreu na Agência Reguladora de Serviços Públicos (Agerst).
Os participantes debateram os pontos desabastecidos na área urbana e quais as medidas adotadas. Conforme o gerente local da Corsan, Rafael Gonçalves, na madrugada dessa quarta-feira foi possível chegar à vazão normal, recuperando 100% do sistema.
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A informação serve de alento para a população que, em alguns bairros, chegou a ficar uma semana sem água. Em certos pontos da cidade tem sido percebida turbidez – coloração escura – devido à lama no Lago Prefeito Telmo Kirst. A Corsan atestou na reunião que a qualidade é garantida. “Chegamos na qualidade padrão da Corsan e atendendo a legislação”, frisou Gonçalves. Em bairros da parte alta de Santa Cruz, porém, pode haver demora na regularização, porque nessas regiões é necessário maior pressão nas redes.
A secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Simone Schneider, frisou que a água é potável e a população deve sempre buscar as informações verdadeiras com os órgãos competentes. “As pessoas podem ficar tranquilas e usar a água para beber, pois o tratamento está sendo feito para garantir o consumo.”
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O caso do gerador danificado
Segundo a secretária Simone Schneider, locais que estavam sem energia elétrica receberam geradores para restabelecer o serviço nos reservatórios. A Corsan ainda instalou um equipamento em Linha João Alves para assegurar o abastecimento. Esse, no caso, foi o segundo equipamento. Conforme a Companhia, o primeiro foi vandalizado por um morador que alegou estar incomodado com o barulho da máquina.
O presidente da Agerst, Astor José Grüner, ressaltou que a agência tem acompanhado a situação de falta de água desde a semana passada. Segundo ele, é preciso que a companhia melhore sua comunicação com a comunidade, informando sobre a qualidade da água e condições de fornecimento. Isso evitaria desinformações, deixando a população tranquila perante o momento crítico da região.
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